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Centro de radioterapia inaugurado em hospital simula "céu estrelado"
MARIANA VERSOLATO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo
Octavio Frias de Oliveira)
inaugurou ontem o maior
centro público de radioterapia e diagnóstico por imagem
da América Latina.
Até então, os pacientes do
instituto utilizavam os aparelhos de radioterapia do Hospital das Clínicas da USP.
Agora, o Icesp será capaz de
fazer 90 mil tratamentos e 48
mil exames de ressonância e
medicina nuclear por ano, segundo Giovanni Guido Cerri,
diretor-geral do hospital.
Uma das inovações do centro é a aplicação de 150 pontos de fibra óptica no teto das
salas de radioterapia, que simulam um céu estrelado. "O
objetivo é humanizar o tratamento", afirma Cerri.
A nova unidade, que custou
R$ 70 milhões ao governo do
Estado, terá seis aparelhos de
radioterapia, um equipamento de braquiterapia (técnica
em que o material radioativo
é colocado diretamente em
contato com o tumor) e um
tomógrafo para procedimentos radioterápicos, instalados
em espécies de bunkers subterrâneos construídos com
concreto no quarto subsolo
do hospital com o objetivo de
bloquear a radiação.
De acordo com o diretor do
Icesp, o novo centro de radioterapia deverá começar a
atender os pacientes a partir
de abril. Os equipamentos
ainda passarão por processo
de certificação da Comissão
Nacional de Energia Nuclear
(Cnen) e por inspeção da Vigilância Sanitária Estadual.
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