São Paulo, sexta-feira, 27 de março de 2009

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Aos 37, Giselle sofreu infarto na academia

DA REPORTAGEM LOCAL

Quando a manicure Giselle Nicote, 39, começou a se sentir mal na academia, jamais imaginou que o diagnóstico seria infarto. Ela praticava exercícios habitualmente pela manhã.
Naquele dia seguinte ao Natal de 2007, pouco depois de começar as atividades na esteira, começou a sentir náusea, um cansaço incontrolável e a sensação de perda de sentido, como se estivesse prestes a desmaiar.
Conseguiu andar as três quadras do caminho de volta para casa e começou a sentir dor no peito, que se estendia pelo braço e pela perna. O irmão a levou para o hospital.
"Havia feito todos os exames para praticar exercício. Tenho 1,70 m e 68 quilos, não sou obesa, tinha alimentação regrada, não bebia, não perdia noite de sono, levava uma vida regrada", conta.
Durante o cateterismo, sofreu outro infarto, mas foi reanimada. Vários médicos que passavam pela UTI durante os dez dias em que ficou internada não acreditavam que a paciente estava lá por causa de um infarto. "Achavam que eu era muito nova para isso", diz.
O médico de Giselle credita o ataque cardíaco à combinação de pílula anticoncepcional, cigarro e estresse.
A manicure não fuma mais e voltou a praticar atividades físicas três meses depois da internação.
"Faço tudo o que o médico manda. Se ele pedir que eu plante bananeira, eu planto. Tomo todos os medicamentos, meço a pressão, visito o cardiologista a cada três meses. Como não preciso trabalhar para me sustentar, faço as coisas no meu limite, não me estresso mais", diz. (JS)


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