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Aos 37, Giselle sofreu infarto na academia
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando a manicure Giselle Nicote, 39, começou a se
sentir mal na academia, jamais imaginou que o diagnóstico seria infarto. Ela praticava exercícios habitualmente pela manhã.
Naquele dia seguinte ao
Natal de 2007, pouco depois
de começar as atividades na
esteira, começou a sentir
náusea, um cansaço incontrolável e a sensação de perda de sentido, como se estivesse prestes a desmaiar.
Conseguiu andar as três
quadras do caminho de volta
para casa e começou a sentir
dor no peito, que se estendia
pelo braço e pela perna. O irmão a levou para o hospital.
"Havia feito todos os exames para praticar exercício.
Tenho 1,70 m e 68 quilos, não
sou obesa, tinha alimentação
regrada, não bebia, não perdia noite de sono, levava uma
vida regrada", conta.
Durante o cateterismo, sofreu outro infarto, mas foi
reanimada. Vários médicos
que passavam pela UTI durante os dez dias em que ficou internada não acreditavam que a paciente estava lá
por causa de um infarto.
"Achavam que eu era muito
nova para isso", diz.
O médico de Giselle credita o ataque cardíaco à combinação de pílula anticoncepcional, cigarro e estresse.
A manicure não fuma mais
e voltou a praticar atividades
físicas três meses depois da
internação.
"Faço tudo o que o médico
manda. Se ele pedir que eu
plante bananeira, eu planto.
Tomo todos os medicamentos, meço a pressão, visito o
cardiologista a cada três meses. Como não preciso trabalhar para me sustentar, faço
as coisas no meu limite, não
me estresso mais", diz.
(JS)
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