São Paulo, sábado, 31 de outubro de 2009

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Paciente achou que dor no olho fosse estresse

EDITORA-ASSISTENTE DO EQUILÍBRIO

O analista de controle de qualidade Sven Orberg, 49, teve glaucoma bem mais jovem do que o normal -e, talvez por isso, nem desconfiou que tinha o problema mesmo quando, há três anos, teve dores no olho, o que é raro acontecer (a doença raramente tem sintomas).
"Parecia uma cãibra no olho, a vista ficou turva. Mas sempre trabalhei na frente do computador e fiquei achando que era isso, que era estresse", conta ele, que não procurou um médico.
Nos anos seguintes, teve mais quatro episódios do tipo. Chegou a medir a pressão intraocular, mas ela não se mostrou alterada.
Até que, na última crise, no início deste mês, a dor foi tão forte que não o deixava dormir. Foi ao pronto-socorro e descobriu a doença.
Recebeu a indicação de usar vários colírios. No início da semana, foi submetido ao tratamento com TSL. "Foi muito simples. Não precisei nem me deitar", lembra.
O que mais o anima é a possibilidade de não usar mais colírios, se tudo der certo. "São drogas, têm efeitos colaterais. Imagina ter que usar esses remédios duas vezes ao dia por 20 anos." (FM)


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