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Paciente achou
que dor no olho
fosse estresse
EDITORA-ASSISTENTE DO EQUILÍBRIO
O analista de controle de
qualidade Sven Orberg, 49,
teve glaucoma bem mais jovem do que o normal -e, talvez por isso, nem desconfiou
que tinha o problema mesmo
quando, há três anos, teve
dores no olho, o que é raro
acontecer (a doença raramente tem sintomas).
"Parecia uma cãibra no
olho, a vista ficou turva. Mas
sempre trabalhei na frente
do computador e fiquei
achando que era isso, que era
estresse", conta ele, que não
procurou um médico.
Nos anos seguintes, teve
mais quatro episódios do tipo. Chegou a medir a pressão
intraocular, mas ela não se
mostrou alterada.
Até que, na última crise, no
início deste mês, a dor foi tão
forte que não o deixava dormir. Foi ao pronto-socorro e
descobriu a doença.
Recebeu a indicação de
usar vários colírios. No início
da semana, foi submetido ao
tratamento com TSL. "Foi
muito simples. Não precisei
nem me deitar", lembra.
O que mais o anima é a
possibilidade de não usar
mais colírios, se tudo der certo. "São drogas, têm efeitos
colaterais. Imagina ter que
usar esses remédios duas vezes ao dia por 20 anos."
(FM)
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