São Paulo, quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

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"Gravidez veio no ápice da preocupação"

DA REPORTAGEM LOCAL

Há cerca de dois anos, a gerente de produto Carla Rúbia Rangel, 29, planejava uma gravidez, mas vivia um ritmo de trabalho muito intenso. "Eu queria engravidar, mas viajava muito, vivia sob estresse porque tinha um cargo muito alto na empresa. Quando descobri que estava grávida, estava no ápice da tensão", conta.
Depois de três semanas, teve um princípio de sangramento e ficou 15 dias em repouso absoluto. "Depois de três meses, fui parar novamente no hospital. E três pessoas do meu trabalho perderam o bebê, por conta da tensão anterior e durante a gravidez, fiquei preocupada", diz. Com contrações fora de hora, teve de sair de licença outras vezes durante a gestação. "Tinha medo de abortar e passei o restante da gravidez sob risco de ter filho prematuro."
Com os cuidados tomados, Bárbara do Prado Rangel, hoje com nove meses, nasceu com 37 semanas de gestação.
Carla acredita que deveria ter dado menos importância aos fatores estressantes. "Sem dúvida, o estresse de antes da gravidez influenciou muito. Hoje, analisando friamente, penso que é necessário ter algum tipo de ajuda, uma atividade física, espiritual... O risco de perder o bebê traz essa marca para a gestação inteira: eu curti a gravidez com medo. Quando você quer ficar grávida, tem de entender seu momento, definir o que você quer para sua gravidez." (JS)


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