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"Gravidez veio no ápice da preocupação"
DA REPORTAGEM LOCAL
Há cerca de dois anos, a
gerente de produto Carla
Rúbia Rangel, 29, planejava uma gravidez, mas vivia
um ritmo de trabalho muito intenso. "Eu queria engravidar, mas viajava muito, vivia sob estresse porque tinha um cargo muito
alto na empresa. Quando
descobri que estava grávida, estava no ápice da tensão", conta.
Depois de três semanas,
teve um princípio de sangramento e ficou 15 dias
em repouso absoluto. "Depois de três meses, fui parar novamente no hospital. E três pessoas do meu
trabalho perderam o bebê,
por conta da tensão anterior e durante a gravidez,
fiquei preocupada", diz.
Com contrações fora de
hora, teve de sair de licença outras vezes durante a
gestação. "Tinha medo de
abortar e passei o restante
da gravidez sob risco de ter
filho prematuro."
Com os cuidados tomados, Bárbara do Prado
Rangel, hoje com nove
meses, nasceu com 37 semanas de gestação.
Carla acredita que deveria ter dado menos importância aos fatores estressantes. "Sem dúvida, o estresse de antes da gravidez
influenciou muito. Hoje,
analisando friamente,
penso que é necessário ter
algum tipo de ajuda, uma
atividade física, espiritual... O risco de perder o
bebê traz essa marca para
a gestação inteira: eu curti
a gravidez com medo.
Quando você quer ficar
grávida, tem de entender
seu momento, definir o
que você quer para sua
gravidez."
(JS)
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