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Técnica pode trazer riscos, diz pesquisadora

DA EDITORA-ASSISTENTE DE "CIÊNCIA+SAÚDE"

Apesar dos resultados iniciais positivos da reconstrução óssea com células-tronco, especialistas analisam a novidade com cautela.

Para a cirurgiã-dentista Mônica Duailibi, pesquisadora do CTCMol (Centro de Terapia Celular e Molecular) da Unifesp e professora da mesma universidade, ainda é preciso dominar a técnica de expansão das células-tronco de dente de leite em laboratório.

"São necessários mais testes de certificação antes de fazer o procedimento em seres humanos. Acho temerosa a abordagem. Mesmo que os dentes de leite sejam de parentes, pode existir o risco de mutações e tumores", diz.

A pesquisadora Camila Fávero de Oliveira rebate as críticas. "Não há risco de tumores. As células proliferam em cultura com uma técnica desenvolvida pela Irina Kerkis, chefe do departamento de genética do Butantan, e testada em diversos estudos."

Segundo ela, antes da aplicação em pacientes, o risco de mutações é avaliado em uma amostra de células.

Rodrigo Bueno, consultor científico da ABO (Associação Brasileira de Odontologia), acredita que o uso de células-tronco poderá ser mais uma opção na gama de recursos disponíveis para grandes reconstruções ósseas.

Ele pondera que a segurança da técnica só será confirmada depois de repetidos protocolos de pesquisa.


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