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Saúde + Ciência

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Ultrassom diminui desconforto na biópsia de tumores

Mais barata, técnica pode ser usada no lugar da ressonância magnética, diz estudo

MONIQUE OLIVEIRA DE SÃO PAULO

O exame de ultrassom direcionado tem a mesma capacidade de guiar a biópsia de tumores malignos que a ressonância magnética, que é mais invasiva, mais lenta e mais cara, revela um estudo do A.C. Camargo Cancer Center, publicado neste mês na revista "European Journal of Radiology".

Por isso, escrevem os autores, o procedimento pode ser um substituto da ressonância magnética na biópsia.

A mamografia tem sido objeto de debate após estudos demonstrarem que o exame poderia submeter algumas pacientes a transtornos desnecessários, sendo a biópsia o maior deles.

A biópsia é feita para verificar a possibilidade da alteração encontrada no exame ser maligna ou não.

Para realizar o procedimento, uma ressonância magnética é feita para guiar a retirada do tecido. O ultrassom, mais barato e mais rápido, pode ser usado para diminuir o desconforto, o tempo do exame e o custo.

No estudo, o ultrassom foi feito em 49 pacientes que já haviam feito a ressonância. O ultrassom detectou 100% dos tumores de categoria 5 e 90% de categoria 4.

"O ultrassom é mais preciso e por isso a biópsia é feita em menos tempo", explica Elvira Ferreira Marques, diretora do serviço de mamografia e diagnóstico por Imagens das Mamas do A.C Camargo.

Segundo ela, muitos planos de saúde pedem autorização para a ressonância, o que não ocorre com o ultrassom, e nem todos os convênios cobrem o exame.


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