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Foco

Evolução da espécie humana é tema de mostra em São Paulo

REINALDO JOSÉ LOPES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Numa exposição que acaba de ser aberta em São Paulo é possível ficar cara a cara com algumas figuras estranhas de nosso álbum de família. São parentes distantes com nomes em latim como Sahelanthropus e Australopithecus --membros do grupo que, após 7 milhões de anos de evolução, acabou dando origem ao homem moderno.

Os caprichados bustos dessas criaturas extintas, com reconstruções da pele e dos cabelos, estão entre as principais atrações da mostra "Do Macaco ao Homem", que tem curadoria do bioantropólogo Walter Neves, da USP.

O visitante da exposição também poderá ver as semelhanças entre o esqueleto humano e o de seus parentes mais próximos, chimpanzés e gorilas, e entender como alterações da anatomia e do comportamento levaram ao surgimento da nossa espécie. A exibição é dividida em módulos que abordam as origens da locomoção, da dentição e do cérebro típicos do homem.

Segundo Neves, mostrar o estudo da evolução é crucial para combater o avanço do criacionismo, a crença de que o relato bíblico da criação é uma verdade científica.

Não que os cientistas já saibam tudo sobre as origens do homem, diz Neves. "Quanto mais fósseis são encontrados, maior a polêmica. Sabemos, por exemplo, que surgiram primatas bípedes há 7 milhões de anos, em ambiente de florestas, mas ainda não temos ideia da razão do sucesso dessa adaptação."


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