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São Paulo vai criar centro de biocombustível para aviação

Objetivo é fabricar combustível "verde" em escala comercial

SABINE RIGHETTI
DE SÃO PAULO

A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo) quer incentivar as pesquisas em biocombustíveis para a aviação.

A ideia é criar um centro de estudos sobre biocombustíveis em parceria com a Embraer e a Boeing e encontrar uma forma de produzi-los para avião em escala comercial.

Hoje existem pelo menos sete tecnologias para produzir combustíveis alternativos para aviões, de acordo com Alexandre Filogonio, gerente de projetos de combustíveis alternativos da Embraer.

Algumas já estão sendo testadas até em voos intercontinentais (em agosto do ano passado, um Boeing atravessou o Atlântico abastecido por biocombustíveis).

"O problema é a produção. A tecnologia hoje não dá conta de abastecer a frota disponível [24 mil aeronaves]."

Segundo Mauro Kern, vice-presidente da Embraer para novos projetos de aviação comercial, os combustíveis "verdes" podem reduzir em até 80% as emissões de gases-estufa (já 70% menores do que eram há 40 anos). O setor aéreo mundial espera cortar as emissões pela metade até 2050.

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