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Projeto que visa banir refrigerante de 500 ml em Nova York avança

Proposta do prefeito foi levada ontem ao conselho de saúde da cidade para análise

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Está avançando o projeto proposto pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que pretende proibir a venda de refrigerantes e outras bebidas açucaradas com mais de 470 ml em restaurantes e lanchonetes.

Ontem o projeto foi apresentado ao conselho de saúde da cidade para análise. Agora ele deve ser submetido a consulta pública por 90 dias. Se passar, a proposta entrará em vigor em 2013.

Tudo indica que a ideia deve ser aprovada pelo conselho de saúde da metrópole americana -todos os membros foram indicados pelo prefeito de Nova York.

A proibição atingiria redes de fast food, cinemas, ginásios e estabelecimentos de venda de comida pronta. Supermercados, mercearias e lojas de conveniência estariam de fora do veto e poderiam vender as bebidas.

Na lista das açucaradas, serão incluídos também energéticos e chás gelados. A proibição se aplicaria a bebidas em garrafas e de refil, e os locais que não seguirem a nova regra, se ela for aprovada, poderão pagar uma multa de US$ 200.

O veto não se estenderia a bebidas com menos de 25 calorias por 250 ml, como as águas com vitaminas, os chás gelados sem açúcar e os refrigerantes diet. Sucos e bebidas à base de leite -como milk-shakes- também estariam de fora da regra.

Bloomberg disse que os consumidores poderão comprar mais de uma bebida, mas a restrição do tamanho das embalagens já poderia ajudar a controlar o excesso de calorias ingeridas.

CONTROVÉRSIA

O prefeito afirmou que a medida é necessária para combater o crescimento da obesidade nos EUA.

Segundo o departamento de saúde da cidade, 34% dos nova-iorquinos estão acima do peso e 22% são obesos. Um em cada cinco alunos da pré-escola da cidade é obeso.

A proposta, porém, foi bastante criticada pela indústria de bebidas e por quem vê o projeto como um ataque às liberdades individuais.

Os opositores dizem ainda que há formas menos invasivas de lidar com a obesidade, como educação e acesso a alimentos saudáveis.

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