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Plantão Médico

JULIO ABRAMCZYK - julio@uol.com

A atividade sexual do cardíaco

PARA ORIENTAR médicos e outros profissionais no aconselhamento da atividade sexual dos doentes do coração, a American Heart Association divulga na revista "Circulation" dados atualizados sobre o problema.

São abordados os efeitos imediatos do ato sexual na atividade cardíaca. O relatório mostra que estudos atuais sugerem que o esforço, com parceiro usual, é uma atividade física que evolui de suave a moderada.

Nesses momentos, a pressão e o batimento cardíaco aumentam moderadamente. O maior aumento acontece nos 10 a 15 segundos do orgasmo, com rápido retorno aos parâmetros básicos.

Quanto à isquemia, com as consequentes anginas (dor no tórax), o estudo diz que, se no teste ergométrico não surgir sinal de insuficiência coronária, o risco de isquemia será baixo: a angina no ato sexual corresponde a menos de 5% dos ataques de angina.

No último "Jornal da SBC" (Sociedade Brasileira de Cardiologia), o médico Marcus Vinicius Malachias destaca pontos do documento: vítimas do infarto não complicado podem retornar à atividade sexual após uma ou mais semanas; a reabilitação cardíaca e o exercício físico regular podem reduzir o risco de complicações cardiovasculares no sexo; fitoterápicos usados para disfunção erétil podem causar efeitos cardiovasculares adversos.

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