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Ministério da Saúde aprova terapia precoce contra infecção de HIV

Mudanças vão atender 35 mil pessoas e custar R$ 120 mi por ano

DE BRASÍLIA

O Ministério da Saúde vai ampliar a indicação dos medicamentos de controle da Aids (antirretrovirais), atendendo a mais 35 mil pessoas -de um universo de cerca de 200 mil hoje atendidas.

De acordo com novas diretrizes, passam a receber os medicamentos pessoas em duas novas situações.

Primeiro, pessoas que tenham a contagem das células CD4 (que indicam o funcionamento do sistema imune) de até 500 células/mm3 -até então, a contagem deveria estar em até 350.

A segunda mudança diz respeito a casais sorodiscordantes. A ideia é que o parceiro com o vírus use a droga independentemente da contagem, para reduzir a chance de infectar o outro.

As mudanças no protocolo do HIV devem ter impacto de R$ 120 milhões anuais.

Em abril, reportagem da Folha indicou que o governo deveria adotar uma política de tratamento precoce no novo protocolo do HIV.

O anúncio ocorre em meio a críticas de que o governo teria afrouxado o controle da Aids. Hoje há pesquisadores que defendem o início do tratamento independentemente dessa contagem de células.

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