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Outro lado

Anvisa nega desabastecimento por conta da greve mas admite atrasos

DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária não confirma o desabastecimento em razão da greve. Segundo a agência, as atividades foram normalizadas, mas há um "passivo decorrente da paralisação": alguns remédios sofreram atrasos na liberação, mas não haveria falta.

Antônio Britto, presidente da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), que reúne fabricantes de 80% dos medicamentos de referência no país, diz que o desabastecimento é responsabilidade da Anvisa não só pela greve.

"A Anvisa está estrangulando o mercado. Assumiu responsabilidades que não consegue cumprir", diz Brito, afirmando que os processos de liberação de medicamentos são lentos e o pessoal é insuficiente.

Dirceu Barbano, diretor-presidente da Anvisa, contesta. "Dizer que vai faltar medicamento no Brasil por conta da Anvisa é uma afirmação falsa e perigosa, porque pode gerar um temor na sociedade de algo que não vai acontecer. Os prazos de liberação não são os que nós gostaríamos, mas estamos trabalhando para acelerá-los."

Barbano diz que não é possível abrir mão de exigências de qualidade e segurança.

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