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Efeitos podem se tornar irreversíveis

DA ENVIADA A BARCELOS

Estudioso dos ciclos químicos do mercúrio na bacia amazônica há 30 anos, o norte-americano Bruce Forsberg diz que pessoas contaminadas sofrem uma queda gradual na capacidade motora.

"São pessoas que sobrevivem da pesca e estão perdendo a destreza das mãos", afirma.

Segundo o pesquisador, os estudos não apontam quanto tempo leva para os sinais aparecem, mas, segundo Vinícius Marques Gomes, do Instituto de Química da Unesp Vinícius Marques Gomes, a falta de coordenação motora é o mesmo primeiro sintoma clínico da intoxicação.

O principal alvo do metilmercúrio é o sistema nervoso. Surdez e perda visual, olfativa e do paladar são consequências da intoxicação e, dependendo do tempo de exposição, os sintomas são irreversíveis.

Forsberg diz que há efeitos neurológicos permanentes, que podem ser passados de mãe para filho.

"Há casos de retardo mental de crianças. Quanto maior a concentração no organismo da mãe, maior a carga passada para a criança", diz Gomes.

(KB)

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