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Unesp testa antirrugas à base de goiaba

Produto desenvolvido com o extrato da fruta deve ser avaliado em humanos neste ano

FERNANDA TESTA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Uma pesquisa da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Araraquara desenvolveu um cosmético à base de extrato de goiaba que retarda sinais de envelhecimento. A substância, que foi aplicada em células in vitro e em coelhos, deve ser testada em humanos até o fim deste ano.

De acordo com a biotecnóloga e doutoranda em ciências farmacêuticas Bruna Chiari, autora do estudo, a fruta tem propriedades antioxidantes que atuam diretamente nos radicais livres da pele, amenizando a formação de rugas e manchas.

"Os radicais livres causam danos às células, desde efeitos esteticamente ruins até problemas no DNA, que podem levar ao câncer de pele."

Vera Isaac, docente de ciências farmacêuticas da Unesp e orientadora da pesquisa, afirma que os resultados têm sido promissores para que o produto seja colocado no mercado com segurança, tanto em relação à toxicidade quanto à eficácia.

O próximo passo, segundo ela, é avaliar o comportamento do produto em humanos.

Para o docente de ciências farmacêuticas da USP, Pedro Alves Rocha, o estudo vem comprovar a crença popular do uso de frutas e produtos naturais como cosméticos.

Já o farmacêutico bioquímico e diretor da ABC (Associação Brasileira de Cosmetologia), Luiz Gustavo Martins Matheus, diz que os benefícios da goiaba foram percebidos em outros estudos.

"Pesquisas apontam que o efeito é observado até no consumo via oral", diz.


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