São Paulo, domingo, 01 de agosto de 2010

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Semana do Leitor

leitor@uol.com.br

Homeopatia
Parabéns ao dr. Marcus Zulian Teixeira pelo seu artigo "Homeopatia e preconceito" ("Tendências/Debates", 27/7).
Sofri de uma dolorosa sinusite dos 33 aos 64 anos. Usei todos os recursos da alopatia: antibióticos, punções e cirurgia agressiva, sem resultados. Procurei médico homeopata e em pouco tempo fiquei completamente curada. E ainda hoje, aos 84 anos, caminho todos os dias, nado, viajo, enfrento sol, frio e chuva. Em minha opinião, o estudo aprofundado da homeopatia deveria fazer parte do currículo das faculdades de medicina.
HEDA DE SÁ RIBEIRO COSTA (Andradina, SP)

Maconha
Fico satisfeito que o debate democrático sobre a maconha venha sendo estimulado pela Folha. O artigo escrito pelos estudiosos Sidarta Ribeiro, João R.L. Menezes, Juliana Pimenta e Stevens K. Rehen ("Ciência e fraude no debate da maconha", "Tendências/Debates", 30/7) contribui para a derrubada de preconceitos e estimula a reflexão.
CRISTIANO KOCK VITTA (Limeira, SP)

Cirurgia bariátrica
A Folha voltou ao assunto do absurdo da cirurgia bariátrica: riscos psiquiátricos, riscos cirúrgicos, riscos nutricionais, riscos neurológicos ("Cirurgia em alta", Editoriais, 30/7) É simplesmente esquizofrenizante culpar ou castigar um órgão do corpo em sua plena função por um problema do qual ele não é responsável. A obesidade tachada de "mórbida" (subterfúgio com fins questionáveis) passou a ser causa (doença) e não efeito (sintoma) de atos descontrolados, praticados por um sujeito consciente, viciado em comida, que se recusa a assumir a responsabilidade.
DURVAL CHECCHINATO (Campinas, SP)

HOJE,
NA HUNGRIA

Thomas Bohlen - 25.jul.10/Reuters
Fernando Alonso (à esq.) e Felipe Massa celebram vitória na Alemanha

F-1
Já pensaram se hoje Massa estiver em primeiro e Alonso em segundo? Será que algum brasileiro vai continuar assistindo?
CARLOS AUGUSTO PEREIRA LIMA (Mococa, SP)

 

A Ferrari proporcionou a Massa um vergonhoso espetáculo de submissão profissional, evidenciando o descaminho que tomou esse esporte, onde os fins vêm justificando os meios.
GABRIEL FERNANDES (Recife, PE)

ESTATUTO DA CRIANÇA
E DO ADOLESCENTE


Palmadas
Vejo à minha volta pais e mães, de todas as classes sociais, que agridem crianças verbalmente e dão palmadas à toa, pelo simples fato de que seus filhos se comportam como crianças e atrapalham suas vidinhas de adulto. Lamento que tantas pessoas acreditem que o castigo físico é o único argumento eficaz para conter suas crianças, pois isso atrasa a possibilidade de um mundo menos violento.
RITA GUIMARÃES SYLVESTRE GONÇALVES (São Paulo, SP)

 

O assunto é polêmico e multifacetado. Uns percebem na "Lei das Palmadas" o descompasso entre a sociedade e o Legislativo, que atua de costas para esta. Alguns são contra a lei em função de experiências próprias, atribuindo à aplicação de corretivos a manifestação de virtudes, como a responsabilidade. Outros ficam estarrecidos com o alto índice de brasileiros contrários à lei, pelo que as palmadas representariam de incentivo à violência.
Outros recusam-se a se submeter à efetividade da lei por ver que será mais um instrumento jurídico de uso inadequado por aqueles que, não entendendo o "espírito da lei", usam-na como escudo de proteção. É o caso da filha que ameaça enquadrar os pais nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Eu não abriria mão do uso pedagógico das palmadas, visto que esses conflitos devem ser resolvidos no seio da família. Sabiamente alguém já disse: "O amor, às vezes, dói".
MARINO HÉLIO NARDI (Pedrinhas Paulista, SP)






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