São Paulo, domingo, 02 de maio de 2010

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Semana do leitor

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Social, cultural...

"Os quadrinhos do Laerte na Folhinha do dia 24 foram um soco no estômago.
Se uma imagem vale mais que mil palavras, essa obra é uma tese de cunho social, cultural e contemporâneo, merecendo ser estudada nas escolas, lida, vista e compreendida por pais, educadores e crianças. Parabéns ao cartunista Laerte pela lucidez, clareza, objetividade e realidade exposta. Esses quadrinhos são uma obra-prima.
E também obrigada pela aula, pelo aviso, por dividir a sua visão, tão maior que a minha. Veja os quadrinhos em www.folha.com.br/101207."
CLÁUDIA RAMIS DE ALMEIDA (São Paulo, SP)

Depois da mídia
"Chegou a hora das propagandas enganosas. Está parecendo o comércio da rua 25 de Março em São Paulo. Não faltam argumentos. Todo mundo quer vender o seu produto. Na política, os candidatos usam todo tipo de promessa para enganar os eleitores. Fazem de tudo para ganhar nosso voto. Promete-se aumento de salários para aposentados, para funcionários públicos e até aumentar o contingente policial. Por que em todos estes anos não se fez isso? Esperam que o problema apareça na mídia dos Estados Unidos para mudar a segurança pública por aqui?
ANDERSON APARECIDO (Hortolândia, SP)

Adoção
"Um pequeno passo na direção da cidadania plena de uma parte da população brasileira ("STJ garante direito de adoção a casal gay", 28/4).
A reação conservadora que adveio era mais que previsível. Quanto à afirmação do deputado Zequinha Marinho (PSC-PA), de que "é dever do Estado colocar a salvo a criança de situações que possam causar-lhe embaraços e vexames", então que se proíbam também as crianças de usarem óculos, botas ortopédicas, muleta, cadeira de rodas e aparelho ortodôntico.
Que não possam ser baixas, ter voz fina nem que seus pais venham buscá-las na escola com um carro velho. E que não sejam crianças -elas sempre darão um jeito de embaraçar ou vexar outras crianças."
FABIO STORINO (São Paulo, SP)

 


"Discordo do leitor José Alberto Marum (30/4) quando diz que a "a CNBB deveria abster-se de opinar sobre a adoção de crianças por casais homossexuais". A igreja tem todo o direito de opinar sobre o que julgar ser de interesse dos fiéis. O direito de opinião foi uma bandeira da CNBB nos tempos da repressão militar, e, se hoje podemos nos manifestar, é graças também a essa instituição. Mais do que um direito, é seu dever, para não cair no pecado da omissão."
ELCIO JOSÉ DE TOLEDO (Campinas, SP)

Lei da Anistia
"Ainda que a decisão final do STF favoreça os torturadores, valeu a penar assistir à "aula" de direito e constatar a fala indignada do ministro Ayres Brito.
Depois de mostrar que não havia nada na Lei da Anistia que isentasse os que cometeram crimes hediondos, acreditei que haveria justiça finalmente. Não houve.
Continuaremos sendo o país da impunidade por muito tempo. Não por acaso, a Folha escreveu um editorial mostrando a tortura e a morte de um cidadão em um quartel da PM em São Paulo. A tortura continua sendo prática comum no Brasil. Os ministros do Supremo perderam a oportunidade de mudar esse quadro."
VITOR MAXIMO (Guaratinguetá, SP)

Demais
"A revista "Economist" disse que Marina Silva tem princípios demais para se candidatar a um cargo político. Parece que apenas na política ter princípios é um erro. Que política é essa? É a política que luta pelo interesse público ou apenas a política que visa cargos para obter informações privilegiadas e usufruir de privilégios cada vez mais pessoais?"
JULIO CÉSAR CALDAS ALVIM DE OLIVEIRA (Curitiba, PR)

"Trabalho"
"Também fui alvo de uma tentativa de falso sequestro ("Papai, me ajuda! Eles me pegaram!'). Aliás, mais de uma vez. Na terceira, travei um diálogo bizarro com o jovem que ligava. No fim, ele acabou candidamente se justificando: "Eu estou trabalhando", disse, com sua voz juvenil.
Acho que isso é material de reflexão para quem trabalha com jovens e adolescentes."
ANTONIO CARLOS AUGUSTO (São Paulo, SP)

"O vice-presidente José Alencar se disse "preocupado" com o que lhe aconteceu nesta semana. Ou seja, precisou acontecer com alguém da política para que ficassem preocupados. Será que ele não sabe que isso acontece no Brasil há mais de dez anos? Isso revela, entre outras coisas, a distância que há entre o poder e a realidade do povo."
JOSÉ APARECIDO RIBEIRO (Belo Horizonte, MG)



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