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Semana do leitor
leitor@uol.com.br
Social, cultural...
"Os quadrinhos do Laerte na
Folhinha do dia 24 foram um
soco no estômago.
Se uma imagem vale mais
que mil palavras, essa obra é
uma tese de cunho social, cultural e contemporâneo, merecendo ser estudada nas escolas,
lida, vista e compreendida por
pais, educadores e crianças.
Parabéns ao cartunista Laerte pela lucidez, clareza, objetividade e realidade exposta.
Esses quadrinhos são uma
obra-prima.
E também obrigada pela aula, pelo aviso, por dividir a sua
visão, tão maior que a minha.
Veja os quadrinhos em
www.folha.com.br/101207."
CLÁUDIA RAMIS DE ALMEIDA (São Paulo, SP)
Depois da mídia
"Chegou a hora das propagandas enganosas. Está parecendo o comércio da rua 25 de
Março em São Paulo. Não faltam argumentos. Todo mundo quer vender o seu produto.
Na política, os candidatos usam todo tipo
de promessa para enganar os eleitores. Fazem de tudo para ganhar nosso voto. Promete-se aumento de salários para aposentados,
para funcionários públicos e até aumentar o
contingente policial.
Por que em todos estes anos não se fez isso? Esperam que o problema apareça na mídia dos Estados Unidos para mudar a segurança pública por aqui?
ANDERSON APARECIDO (Hortolândia, SP)
Adoção
"Um pequeno passo na direção da cidadania plena de uma
parte da população brasileira
("STJ garante direito de adoção
a casal gay", 28/4).
A reação conservadora que
adveio era mais que previsível.
Quanto à afirmação do deputado Zequinha Marinho (PSC-PA), de que "é dever do Estado
colocar a salvo a criança de situações que possam causar-lhe
embaraços e vexames", então
que se proíbam também as
crianças de usarem óculos, botas ortopédicas, muleta, cadeira de rodas e aparelho ortodôntico.
Que não possam ser baixas, ter voz fina nem que seus
pais venham buscá-las na escola com um carro velho. E que
não sejam crianças -elas sempre darão um jeito de embaraçar ou vexar outras crianças."
FABIO STORINO (São Paulo, SP)
"Discordo do leitor José Alberto Marum (30/4) quando
diz que a "a CNBB deveria abster-se de opinar sobre a adoção
de crianças por casais homossexuais". A igreja tem todo o direito de opinar sobre o que julgar ser de interesse dos fiéis. O
direito de opinião foi uma bandeira da CNBB nos tempos da
repressão militar, e, se hoje podemos nos manifestar, é graças
também a essa instituição.
Mais do que um direito, é seu
dever, para não cair no pecado
da omissão."
ELCIO JOSÉ DE TOLEDO (Campinas, SP)
Lei da Anistia
"Ainda que a decisão final do
STF favoreça os torturadores,
valeu a penar assistir à "aula" de
direito e constatar a fala indignada do ministro Ayres Brito.
Depois de mostrar que não
havia nada na Lei da Anistia
que isentasse os que cometeram crimes hediondos, acreditei que haveria justiça finalmente. Não houve.
Continuaremos sendo o país da impunidade por muito tempo.
Não por acaso, a Folha escreveu um editorial mostrando a
tortura e a morte de um cidadão em um quartel da PM em
São Paulo. A tortura continua
sendo prática comum no Brasil. Os ministros do Supremo
perderam a oportunidade de
mudar esse quadro."
VITOR MAXIMO (Guaratinguetá, SP)
Demais
"A revista "Economist" disse
que Marina Silva tem princípios demais para se candidatar
a um cargo político. Parece que
apenas na política ter princípios é um erro. Que política é
essa? É a política que luta pelo
interesse público ou apenas a
política que visa cargos para
obter informações privilegiadas e usufruir de privilégios cada vez mais pessoais?"
JULIO CÉSAR CALDAS ALVIM DE OLIVEIRA
(Curitiba, PR)
"Trabalho"
"Também fui alvo de uma
tentativa de falso sequestro
("Papai, me ajuda! Eles me pegaram!'). Aliás, mais de uma
vez. Na terceira, travei um diálogo bizarro com o jovem que
ligava. No fim, ele acabou candidamente se justificando: "Eu
estou trabalhando", disse, com
sua voz juvenil.
Acho que isso é material de
reflexão para quem trabalha
com jovens e adolescentes."
ANTONIO CARLOS AUGUSTO (São Paulo, SP)
"O vice-presidente José
Alencar se disse "preocupado"
com o que lhe aconteceu nesta
semana. Ou seja, precisou
acontecer com alguém da política para que ficassem preocupados. Será que ele não sabe
que isso acontece no Brasil há
mais de dez anos?
Isso revela, entre outras coisas, a distância que há entre o
poder e a realidade do povo."
JOSÉ APARECIDO RIBEIRO
(Belo Horizonte, MG)
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