São Paulo, domingo, 03 de outubro de 2010

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Semana do leitor

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Sociabilização

Custo a acreditar que uma psicóloga tão experiente possa comparar o estilo de vida dos moradores de um condomínio de luxo ao de "habitantes" de manicômio e presídio ("Vida em único espaço atrapalha sociabilização das pessoas", Cotidiano, 27/9). Levar uma vida livre de trânsito, com segurança e "tudo ao alcance" é realmente para poucos, mas duvido que a grande maioria da população não optasse por viver assim se pudesse.
Isso é uma opção. Já quem vai para um presídio ou manicômio fica confinado porque é obrigado. Que mal eu posso fazer a mim ou à comunidade caso opte por viver num superconforto?
Moro em Curitiba, mas não num "gueto-condomínio". Não sou milionária, mas pago para não sair do meu bairro. Não vou ao centro da cidade há uns dez anos. Para quê?
Enfrentar trânsito, insegurança, multidão, barulho, poluição, pedintes? Sou alienada também? Serei afetada psicologicamente?
ELIZABETH SILVA (Curitiba, PR)

Exposição
Num mundo violento como está o nosso atualmente, acho totalmente inviável o serviço lançado pelo Google, o "Street View". É interessante, impressionante, incrível! Mas expõe demais as residências e a privacidade das pessoas.
Imaginem os bandidos como devem estar felizes. Nem precisam mais sair de casa para conhecer o bairro, a vizinhança, a casa da pessoa que querem assaltar. Basta acessar o "Google Street View" e terão uma visão 360º do alvo.
E a privacidade das pessoas? Como podem ter autorizado este tipo de serviço sem ao menos pensar na realidade de riscos que corremos? Ou pensaram nisso, mas não estão nem aí?
Este é um serviço invasivo, que nos expõe a riscos inimagináveis.
ADJANE FREITAS (São Paulo, SP)

Ambiente
Enquanto os candidatos nada apresentaram em seus planos de governo para minimizar o aquecimento global, o que vimos aqui foi um braseiro só, que tomou o país com mais de 70.000 focos de incêndio -técnicas usadas nos tempos das cavernas.
Porém a pior notícia foi pouco falada e noticiada: a formação do oitavo oceano, provocado pelo derretimento da calota polar no Ártico, que os armadores já pensam em transformar numa rota entre a Europa e a Ásia, encurtando o caminho em 15 mil km.
Só não avalizaram o tamanho da tragédia, porque esses enormes icebergs que se separaram da geleira Petermann na Groenlândia irão vagar pelos oceanos.
Não nos assustemos se em 2012 os filmes de ficção começarem a virar realidades.
JOSÉ PEDRO NAISSER (Curitiba, PR)


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