São Paulo, domingo, 06 de junho de 2010 |
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Semana do Leitor leitor@uol.com.br Adoção
Criança não sabe mentir, não
sabe fingir. A foto do casal André
e Carlos Alberto (Cotidiano, 4/6)
mostra duas meninas felizes e bem
cuidadas. Os 51% que reprovam a
adoção por casal gay na pesquisa
Datafolha deveriam repensar seus
conceitos.
Mais unida
Fiquei indignada ao ler o texto "Moradores querem proibir doar comida para sem-teto" e concordo com Rodrigo Lombardi ("Painel do Leitor", 2/6). As opiniões, as táticas e a estratégia prevista na reunião do Conseg de Santa Cecília são típicas do nazifascismo. Não são as ONGs, os restaurantes e as lanchonetes que devem ser pressionadas, mas o Poder Público, que não atua para dar condições dignas de vida para aqueles que foram tratados como "feios, sujos e malvados". VERA LUCIA CIONI (São Paulo, SP)
MORTES
EM ALTO-MAR
Dizer que a missão humanitária levava 700 terroristas é uma grande bobagem. Dizer que era essencialmente humanitária também é bobagem. Dizer que levava 700 ingênuos bem intencionados, manipulados por meia dúzia de terroristas, seria mais correto. Fato é que Israel está sendo bombardeado moralmente e está perdendo esta guerra. Falta ao país uma reflexão sobre o passado, sobre as consequências geradas pelas mentiras repetidas que viraram verdade e uma resposta ativa e inteligente nesta guerra moral. O inexorável arsenal militar israelense não é suficiente para a paz em sentido amplo, que abrange não só a integridade territorial mas também o bem-estar de sua população e dos judeus no mundo todo. MARCELO HARTMANN (São Paulo, SP)
A agressão de Israel ao comboio de ajuda humanitária mostrou um quadro claro de comportamento belicista de algumas nações. Entre elas, o maior aliado dos EUA na região. O presidente Obama poderia aproveitar a oportunidade e mostrar que o Prêmio Nobel da Paz foi merecido. Para tanto, deveria impor sanções aos radicais israelenses, exigindo inclusive a liquidação do arsenal nuclear. O mundo precisa de atitudes coerentes e consequentes de nações que tentam impor regras de comportamento. E a ONU precisa assumir o seu papel, que não se resume a declarações, mas à imposição das regras aprovadas pelo conjunto dos países que fazem parte da organização. URIEL VILLAS BOAS (São Paulo, SP)
KAZUO OHNO,
TEATRO E DANÇA
Kazuo Ohno foi um dos maiores artistas que a espécie humana já produziu. Ao dançar com
sua sombra e consigo mesmo,
deu forma ao belo universo interior que há no ser humano. Sua
força plástica e profundidade de
sentimentos nos mostravam a
amplitude que o homem é capaz
de atingir. E ele atingiu o que há
de divino no humano ao dançar
a vida, com a vida e pela vida.
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