São Paulo, domingo, 07 de agosto de 2011

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SEMANA DO LEITOR

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EUA
Ao longo do tempo, a humanidade viu impérios grandiosos que, após décadas controlando os rumos do mundo, acabaram ruindo. O clube dos líderes decadentes, que conta com uma lista exclusiva de participantes, deve ganhar um novo sócio: os EUA.
A crise, que começou em 2008 e parece ter passado para alguns de seus grandes concorrentes, continua abalando as estruturas americanas. Enquanto Índia, Brasil e, sobretudo, China crescem, os EUA apresentam dívidas impagáveis e perde, a passos largos, seu status de potência financeira.
Muito desse cenário deve-se ao imperialismo. Para manter sua liderança, os EUA apostaram, em grande parte, na força.
Os gastos com armamentos e a manutenção de guerras, queimando boa parte do Orçamento, desgastaram a imagem do país internacionalmente. Isso fez com que outras nações preferissem se relacionar com países mais neutros, como o Brasil.
Mas não necessariamente os EUA irão se tornar um país politicamente irrelevante, como aconteceu com alguns ex-impérios, como Portugal.
Ao contrário, eles devem se manter como uma peça forte no xadrez do jogo político internacional, mas não como um "rei". A esse papel está reservado o dragão chinês, aquele que fará cair de vez a águia americana.
BRENO BOTELHO VIEIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

Bebida para menor
O Brasil é mesmo hilário. Sobre a notícia "Bar será punido por deixar menor consumir álcool" (Cotidiano, 1º/8), comunico aos legisladores que tal crime e as punições previstas já constam do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) desde 1990. Só falta cumprir.
MARIA DA GLÓRIA COSTA REIS (Leopoldina, MG)

Governabilidade
O Brasil menospreza a poupança interna, daí, cada vez mais, a dependência externa para fechar as contas. Já para rolar a dívida doméstica, aplica-se uma taxa básica de juros muito acima dos padrões internacionais.
Aqui, a impunidade é a mãe da corrupção. O governo, sem vocação administrativa, inflou a máquina pública, praticou malversação, não colocou a casa em ordem quando a conjuntura internacional nos era favorável.
Perdemos o bonde da história.
Agora, para sediar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, teremos licitações realizadas a toque de caixa, o que é um claro incentivo às irregularidades. Após as festas, de ressaca pelos gastos, estaremos em sérias dificuldades.
Já vimos esse filme e não assimilamos. Seremos uma nova Grécia.
HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)



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