São Paulo, domingo, 07 de novembro de 2010

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Semana do leitor

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Pessimismo
Sou leitor assíduo da Folha há décadas. Por manter um site (www.asiacomentada.com.br), acompanho os jornais mais importantes do mundo, notadamente os asiáticos. Fiquei com a impressão de que o suplemento "The New York Times" da Folha de 25/10 acabou selecionando somente os artigos mais pessimistas, que costuma ser a marca de muitos economistas, principalmente do setor financeiro, apesar dos seus fabulosos lucros. Que o mundo enfrenta problemas todos sabemos, mas existem muitos países que estão superando as dificuldades, como os emergentes asiáticos e o Brasil, todos com muito empenho de seus dirigentes e da população.
Fui presidente do Incra e trabalhei na Ásia, conheço um pouco das duras realidades. Mas houve uma verdadeira revolução na tecnologia agropecuária e já estamos em condições de livrar o mundo da fome. Melhorou a distribuição mundial da renda e avanços estão sendo obtidos nas tecnologias para um desenvolvimento sustentável.
Seria interessante um maior equilíbrio para os leitores poderem tirar conclusões mais ponderadas.
PAULO YOKOTA, economista, ex-diretor do Banco Central (São Paulo, SP)

IDH
A tão criticada (pelo presidente Lula) imprensa mostra-se absolutamente generosa ao elogiar a pífia melhora do Brasil no Índice de Desenvolvimento Humano. Subir três pontos é na realidade uma vergonha. Ainda estamos na humilhante posição de número 73. Só na América Latina, somos ultrapassados por Peru, Chile e Argentina.
Quanto à posição da presidente eleita Dilma Rousseff, a revista "Forbes", ao situá-la no 16º lugar, faz uma carícia futura, pois hoje Dilma é só um potencial.
GERALDO SIFFERT JÚNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

Futebol português
Sou português e moro no Brasil há mais de 30 anos. Às segundas-feiras, a Folha publica resultados dos jogos de vários campeonatos europeus, mas não do Campeonato Português. Estou triste e decepcionado com o jornal, que deveria dar mais atenção à comunidade portuguesa do país, maior que a alemã e a inglesa, por exemplo.
ALEXANDRE SALGADO (São Paulo, SP)

Doações
Para termos uma maior transparência sobre as doações, o ideal seria que elas fossem para uma conta pública e, posteriormente, distribuídas proporcionalmente entre todos os partidos. Dessa forma, nenhum partido ficaria refém de doadores interessados no resultado das eleições e haveria um maior equilíbrio entre as legendas.
JARBAS DE SOUZA JÚNIOR (Assis, SP)


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