São Paulo, domingo, 11 de outubro de 2009

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Divulgação/Polícia Militar
A fazenda da multinacional Cutrale, em Iaras (SP), que foi invadida por integrantes do MST

MST
"Francamente favorável a uma reforma agrária justa, repudio as ações agressivas e sem fundamento do MST na fazenda Cutrale. E cada vez mais me distancio do apoio a esse movimento, que, a cada dia, vem sujando o nome daqueles que, de maneira responsável, lutam pelo seu direito de possuir um pedaço de terra. Não adianta os líderes do movimento tentarem negar os furtos e os danos causados nos tratores e caminhões dizendo tratar-se de armação da Cutrale. E a justificativa de plantar feijão para as famílias não atenua em nada a atitude irresponsável do movimento de destruir 3.000 pés de laranjas."
BENJAMIN EURICO MALUCELLI (São Paulo, SP)

 

"Não é preciso formação jurídica para concluir pela grave co-responsabilidade do governo federal nas ações criminosas do MST. O ministro Guilherme Cassel confirmou o repasse de R$ 115 milhões do governo federal nos últimos cinco anos a entidades ligadas ao MST, e o ministro Jorge Armando Félix diz que esses excessos acontecem sempre e que o papel do Gabinete de Segurança Institucional é manter o governo informado, o que ele tem feito."
WELINGTON DE CASTRO PAGNOZZI (Curitiba, PR)

 

"Militantes do MST invadem uma fazenda de laranjas, destroem 7.000 plantas, roubam um caminhão e expulsam os colonos da fazenda -tudo gravado pela polícia. Até onde vai a ousadia desse bando de criminosos, que tem apoio, inclusive financeiro, do governo Lula? A CPI para apurar doações a ONGs ligadas ao movimento não vai em frente. Enquanto isso, pessoas que trabalham e produzem riquezas para o país são atacadas por esses militantes, que não recebem nenhuma punição. No Brasil do PT, o crime compensa, e muito."
ARTUR ARMANDO INTASCHI (Ubatuba, SP)

 

"Há muito tempo que esse grupo, que surgiu com as melhores intenções, já não responde mais pelo que se propôs a fazer. O discurso da violência impera. E é claro que, quando se tem a violência no coração, não se chega a lugar nenhum.
Hoje, essa balela de tomar terras para forçar politicamente o processo de reforma agrária já caducou. Virou caso de polícia. Todo mundo já sabe, menos a polícia."
JAIR BARREIROS (Coimbra, MG)

 

"Em vez de destilar o seu veneno contra o MST (editorial "De novo o MST", 8/10), desafio a Folha a publicar informações detalhadas sobre a concentração de terras no Brasil. Qual é a extensão das 50 maiores propriedades do país?
É evidente que o governo encontra-se a serviço dos ruralistas, e não do MST, pois, do contrário, Lula não se teria prestado ao papelão de recuar de sua promessa relativa à revisão dos índices de produtividade.
Vale dizer também que os mais familiarizados com os livros de história sabem que o latifúndio atuou (e permanece atuando) como obstáculo à democratização plena da nação.
Em pleno século 21, ainda convivemos com tal resquício do período colonial. O MST merece todo o respeito por impelir a sociedade à reflexão acerca da deplorável atualidade de nosso passado."
LUIZ ENRIQUE VIEIRA , sociólogo (Osasco, SP)

 

"A ideia do MST era plantar alimentos no lugar dos laranjais em 2 hectares de uma fazenda monocultora reivindicada pela União, de área total de 2.700 hectares.
O litígio sobre a área é antigo, e o objetivo do MST foi chamar a atenção sobre ele (o que conseguiu) e pressionar o Judiciário a julgar com celeridade o processo.
O que se quer agora, esta Folha incluída, é requentar uma notícia da semana passada para ressuscitar uma CPI natimorta, que só obteve apoio da bancada ruralista. Como leitor, repudio essa prática jornalística.
Por que a Folha não investiga o processo de grilagem de terras na região de Lençóis Paulista?
O IBGE apontou recentemente um aumento da concentração de terras no país, em detrimento de milhões de famílias, sejam elas da base do MST ou não. E a grilagem, forma ilegal de simular domínio sobre uma área, é uma das responsáveis por esse atraso."
GLAUCO PEREIRA DOS SANTOS (São Paulo, SP)

Crianças
""Antigamente as crianças eram mais obedientes'; "Na minha infância, não se assistia tanto à TV'; "Brincávamos na rua e inventávamos os próprios brinquedos'; "As crianças estão muito maliciosas (erotizadas)".
Eu também já disse tais coisas, e penso serem verdadeiras.
Mas não são a verdade toda.
"As crianças eram mais obedientes", mas os adultos cuidavam mais de ser exemplo e preocupavam-se mais com a sua linguagem e suas atitudes.
"A gente não assistia tanto à TV", mas as ruas e praças eram mais seguras e a especulação imobiliária não havia cercado todos os terrenos, por isso sempre era possível achar um campinho para jogar bola ou um lugar para soltar pipa.
"Brincávamos na rua e inventávamos os próprios brinquedos", mas não estávamos submetidos à verdadeira lavagem cerebral do consumismo infantil atual e não havia grandes escritórios de marketing planejando a próxima campanha do brinquedo A ou B.
E as crianças de hoje não apenas estão muito "maliciosas" como são "objeto de consumo" das redes de pedofilia. Estão aí os relatos horripilantes de abusos e mais abusos contra elas.
A infância não mudou. As crianças continuam querendo correr, dar risada, ter amigos. Elas só querem uma coisa: a felicidade de ser criança.
As crianças não mudaram. Foram os adultos que mudaram o mundo em que elas crescem. Deveríamos seguir o que Jesus ensinou: Quem não receber o reino de Deus como uma criança, de maneira nenhuma entrará nele"."
VALDINEI APARECIDO FERREIRA , doutor em sociologia pela USP, pastor da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo (São Paulo, SP)

 

"A reflexão que Rodrigo Pereira trouxe no artigo "Afeto, responsabilidade e o STF" (7/ 10) é das mais importantes para os valores morais, éticos e culturais. Já é hora de o STF manifestar-se sobre a conduta do pai que abandona o filho, negando-lhe carinho e afeto. Afinal, se isso não constitui uma obrigação, um dever paterno irrecusável, o que exigir da criança quando ela mesma for adulta?"
PAULO SÉRGIO SANTO ANDRÉ (São Paulo, SP)





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