São Paulo, domingo, 12 de junho de 2011

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CARTAS

Brasil
A revolta dos bombeiros no Rio, as greves do transporte público em São Paulo e em Brasília, a crise da saúde na Bahia e a paralisação das escolas no Ceará mostram o retrato do Brasil da atualidade.
O país da falta de governos sérios, dos políticos desonestos, da impunidade; da corrupção, da censura, dos conchavos e dos negócios por baixo do pano.
Por fim, o Brasil de um povo que não sabe escolher seus representantes. Tudo o que está ocorrendo hoje é consequência de uma política voltada para interesses escusos de pessoas despreparadas e desonestas, mas com o poder de decidir o destino da nação. A única vontade política demonstrada por esses atuais acionistas do poder é quando decidem alguma coisa em benefício próprio, por exemplo, quando resolvem reajustar seus proventos.
FRANCISCO RIBEIRO MENDES (Brasília, DF)

Ditadura
Fico fascinado com a polêmica sobre os textos escritos por Persio Arida e pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra e publicados recentemente na Folha.
Para mim, é claro que o coronel é um sujeito que tenta ocultar a verdade sobre as torturas do centro militar que ele comandou na ditadura. Posso até entender sua motivação: como é que o sujeito vai viver com sua consciência, seus familiares e amigos, sabendo tudo o que ocorreu por lá? A saída é falsear a verdade contra todas as evidências e jurar, de pés juntos, que jamais houve torturas, e que Persio Arida delira.
Mas fico também chocado com a conduta de leitores que sugerem -ou exigem- que a Folha não publique textos como o de Ustra. Devemos então proibi-lo de se manifestar? Talvez o melhor seja proibi-lo de falar sobre o tema. Se ele insistir, podemos prendê-lo e torturá-lo até que pare com isso, que tal?
NIVALDO SANCHES (São Paulo, SP)

Battisti
O filósofo francês Montesquieu já previa em meados do século 18 o sistema de freios e contrapesos. A atual Constituição do Brasil, assim como a de diversos outros países, prevê tal sistema, em que os três Poderes -Executivo, Legislativo e Judiciário- são independentes entre si, a fim de um controlar o outro, evitando-se abusos.
A recente decisão do STF de soltar o ex-terrorista italiano Cesare Battisti e negar sua extradição à Itália contraria um tratado internacional, qual seja, o de extradição entre Brasil e Itália.
É evidente o interesse político de tal decisão. Afinal, o passado não tão distante de nossa presidente Dilma em muito se assemelha com o de Cesare Battisti: participação em grupos armados de extrema-esquerda e até de atentados terroristas.
ION ARTUR MIRANDA DE ANDRADE (São Paulo, SP)


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