São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 2011

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CARTAS

Controle de gastos
A gestão Dilma promete ações fiscalizadoras, controladoras e moralizadoras que provocarão um corte de R$ 50 bilhões nos gastos do governo em 2011. As medidas anunciadas, que como diz a ministra Miriam Belchior (Planejamento) têm como "mantra a ideia de cortar gastos para fazer mais com menos", são utilizadas desde sempre e por qualquer chefe de família que se preze. A ministra afirmou que a redução visa atingir o custeio da máquina. Haverá ainda uma auditoria externa feita pela FGV na folha de pagamento. Cuidados que sempre achamos que eram tomados normalmente. Com o anúncio dessas medidas, o governo Dilma acaba de admitir o que sempre se desconfiou do governo Lula: a sua ineficiência administrativa demonstrada com o inchaço e o aparelhamento causou despesas desnecessárias.
VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)

 


Ninguém discute quão importante é a decisão do governo Dilma Rousseff de conter e/ou cortar gastos para evitar que um caos econômico seja instalado. O grande desafio de adotar tal conduta é conseguir manter firme essa posição, impor-se e não se abalar com as futuras contestações ou pressões que surgirão. Uma das intenções do corte de despesas é a redução das emendas parlamentares dos atuais R$ 21 bilhões para R$ 3 bilhões. Por aí, já é possível notar que o trabalho não será fácil. A presidente deverá ter muita disposição e vontade para não deixar acontecer o que ocorreu em governos anteriores, em que, ao menor sinal de estabilização, já havia motivo para que voltássemos ao mesmíssimo quadro de gastos abusivos e incontroláveis.
FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA (São Carlos, SP)

Educação
O atual secretário de Educação do Estado de São Paulo, Herman Voorwald, afirmou no texto "O Brasil precisa dos professores" ("Tendências/Debates", 10/2) que as entidades representativas dos professores da rede apoiam o sistema de progressão continuada com alterações. Mas, enquanto professor, gostaria de informá-lo de que as tais entidades há tempos não ouvem ou defendem o que os professores pensam. Suas lutas se baseiam em programas ideológicos dos partidos que dominam suas diretorias. Uma consulta direta aos professores que trabalham na rede pública estadual mostraria o que pensamos sobre o corporativismo sindical dominante, a retenção e a grande aversão ao sistema de ciclos -o atual e o corrigido.
JAIR DA SILVA SANTOS (São Paulo, SP)


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