São Paulo, domingo, 13 de junho de 2010

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SEMANA DO LEITOR - leitor@uol.com.br

CORES NA AVENIDA

Rivaldo Gomes - 6.jun.10/Folhapress
Manifestantes participam da 14ª edição da Parada do Orgulho Gay, na avenida Paulista, em São Paulo

Gay
O vereador Carlos Apolinario escreveu que "não é correto usar o dinheiro público para dar privilégio a um grupo" ("A ditadura gay", "Tendências/Debates", 7/6). Concordo com ele. E seria uma gentileza avisar isso a muitos de seus colegas nas Câmaras Municipais, nas Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional.
EVERALDO VILELA DOS SANTOS (Belo Horizonte, MG)

 

O que o vereador critica é a dureza da lei 10.948/2001. A militância gay não se dá conta de que está saindo de um gueto e caindo em outro. Só que o novo é mais "muderno" e dentro da lei do odioso termo minoria. É lógico haver a grita dos reacionários. Mas depois vem a aceitação dos "gritantes", que passam (lentamente) a fazer parte do "todo".
JOSÉ LUÍS BOMBONATTI (Assis, SP)

OS na saúde
Concordo com o secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Luiz Roberto Barradas Barata ("Justiça seja feita", "Tendências/Debates", 10/6). É inegável que as organizações sociais têm trazido câmbios substanciais na forma e na visão do cuidado de saúde para a população. Não só pela alta capacitação das pessoas -selecionadas por meio de entrevistas, avaliação psicológica e análise curricular e avaliadas pela produtividade e qualidade do atendimento- como também pela seriedade das entidades envolvidas (Einstein, USP, Santa Catarina, Santa Marcelina), abalizadas pelo crivo do setor público e das metas estabelecidas e cumpridas pelos contratos de gestão. É um sistema dinâmico, flexível e de melhor qualidade para a população que depende do SUS.
RICARDO SADRIANO, médico de AMA e UBS (São Paulo,SP)

 

As OS são o PS (pronto-socorro) de uma sociedade destituída de valores éticos, na qual o poder público se encontra no paredão diante uma ordem política selvagem, tomada por franco-atiradores especializados em lobbies e em falcatruas. Já tivemos hospitais públicos de qualidade, como os Hospitais dos Servidores Públicos do Estado e do Município. Portanto, mesmo com todo o controle e fiscalização, não acredito que, com o tempo, as organizações sociais não se transformem em outros atalhos para os tais lobistas e afeitos a negociatas. E não dá para avaliar a satisfação do usuário apenas comparando o atendimento das OS, com certeza mais humano e mais adequado, com o que está aí, um sistema desumano, desrespeitoso e falido.
CARLOS ALBERTO PESSOA ROSA, médico, membro da Sociedade Brasileira de Bioética (Atibaia, SP)

AMBIENTE E AGRICULTURA

Código Florestal
Diante da manifesta vocação erudito-humorística do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) no relatório do novo Código Florestal ("Legislação atual é inaceitável", "Tendências/Debates", 5/6), tenho a acrescentar que, na minha infância, lá pelos anos 50, dizia-se que comunistas comiam criancinhas. Pelo visto, agora mudaram o paladar. Comem árvores.
HAMILTON FIORAVANTI (Valinhos, SP)

Mais um tijolo
Estou muito feliz e orgulhoso por ter sido um dos 1,6 milhão que assinamos o projeto Ficha Limpa. Parabéns ao movimento, que se colocou à frente de tão importante iniciativa, mesmo que o projeto tenha sofrido modificações. Parabéns ao TSE, que decidiu que já vale para as próximas eleições. É mais um tijolo na percepção de reais mudanças no país. Como é possível viver sem ideais? Os ideais se aproximem da ideia freudiana de desejo e é possível que quem esteja satisfeito com uma vida sem ideais na verdade os tenha sufocado.
CLAUDIO RIBEIRO HUGUET (Rio de Janeiro, RJ)



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