São Paulo, domingo, 13 de setembro de 2009 |
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Semana do leitor leitor@uol.com.br Meia-entrada
"A vinculação da meia entrada para estudantes a uma determinada faixa etária é discriminatória para com aqueles estudantes que, mais velhos do
que os 24 anos propostos por
Rodrigo Terra ("Tendências e
Debates", 9/9), ainda estudam,
muitas vezes com bolsas de estudos que pagam valores que
mal dão para o sustento de seus
bolsistas. Se é verdade que é
preciso fiscalizar e garantir lisura na emissão das carteiras
de estudante, também o é que o
acesso à cultura é necessidade
para todos os estudantes.
"Em referência ao texto de Rodrigo Terra "Vai uma carteira de estudante aí?" (9/9), não acho que o "problema" esteja na idade do indivíduo privilegiado com a meia entrada, mas sim na forma como as autoridades tratam este "problema", pois a medida provisória que Fernando Henrique Cardoso assinou para tirar o "monopólio" da UNE acabou gerando um problema para toda a sociedade. A falsificação de documento para provar ser estudante é tão simples que até pessoas ditas de bem montam uma declaração. Os "empresários da cultura" nada perderam. Eles simplesmente duplicaram os preços: quem tem a carteira paga inteira, e quem não tem paga o dobro. Na sugestão de Rodrigo Terra, quem sairá perdendo, mais uma vez, são os que dedicam suas vidas aos estudos, que mal ganham salários para sobreviver, e que serão os futuros professores e cientistas, com grandes responsabilidades sociais, mas nenhum reconhecimento financeiro do governo." SERGIO LUIGI (São Paulo, SP) Obesidade
"Nos EUA um terço das
crianças já sofre de obesidade. Fumo
"O Judiciário continua a desrespeitar a lei antifumo. Será
que a lei é diferente para magistrados? Os frequentadores do
Palácio da Justiça, do Fórum
João Mendes e do Fórum da
Barra Funda sabem muito bem
que juízes e desembargadores
não cumprem a lei e continuam
fumando do mesmo jeito. O órgão que deveria dar o exemplo é
o primeiro a descumprir a lei." Penha
"A construção de um gigantesco prédio, apelidado de
"monstro da Penha", acabou
com a alegria do povo do bairro,
sem falar dos problemas de
trânsito que sem sombra de dúvida decorrerão. Sucede-se que
este gigante de concreto roubou a cena do seu tradicional
outeiro, escondendo atrás de si
a tradicional Basílica de Nossa
Senhora da Penha, num desrespeito à memória histórica de
todos os paulistanos residentes
naquele local. Há de se achar
uma saída honrosa para todos,
construtores e moradores, para
que seja esta obra embargada,
quiçá derrubada caso esteja em
desacordo com a legislação, ou
outras irregularidades sejam
constatadas. Leis existem para
serem cumpridas! O povo tem
que gritar contra a inobservância da tradição histórica da Penha. A visão que se tinha para
os que vinham do centro da cidade era a majestosa basílica,
que de sua esplanada abençoava a todos que por ali passavam,
cenário que injustamente acaba de ser-nos roubado!
A despeito dos esforços para
a preservação do pouco que
restou do antigo bairro, diante
das exigências da modernidade
e da tumultuada vida material,
vale lembrar o poeta Paulo
Bomfim, quando referindo-se
ao bairro-santuário diz: "Penha
de França, Penha saudade,
Ave-Santuário pousando encanto no outeiro atento que nos
vigia, na luz de um bairro que é
som de sino chamando histórias de romarias!" Pedágios
"Recentemente realizei viagem a Boston, nos EUA. Fiz
uma viagem de carro, partindo
de Boston até a cidade de Fredericton (400 km de distância,
aproximadamente). A rodovia
possui 6 faixas de rolamento
em cada direção, em perfeito
estado de conservação. A cada
100 km rodados havia um pedágio, cujo valor era de US$
0,50 -ou R$ 0,95, aproximadamente. Agora fiz uma viagem
entre Campinas e Uberaba pela
rodovia Anhanguera. Em média há pedágio a cada 40 km. O
valor médio é de R$ 6,00, ou seja: a cada quilômetro rodado se
paga R$ 0,15 em São Paulo e R$
0,0095 nos EUA (quase 16 vezes menos que em São Paulo). Carros e motos
"Por evidente que, face à inexistência de metropolitano que
esteja de acordo com a extensão e a população de São Paulo,
não há senão como transportar
a nossa multidão de trabalhadores através de ônibus e veículos particulares. Agora, contudo, com a concorrência de milhares de motocicletas! E, é evidente que as mesmas transitando em meio aos veículos outros, sem que o seja em área
própria (que deveria ser determinada pela prefeitura!) não há
como evitar colisões, mortes,
fraturas, discussões e, qualquer
dia, assassinatos! Urge, pois
que as autoridades do nosso
trânsito cuidem de estabelecer
as regras de conduta nas nossas
ruas e avenidas." Índice |
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