São Paulo, domingo, 18 de setembro de 2011

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CARTAS

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Educação
A propósito da reportagem "MEC quer aluno mais tempo na sala de aula" (Cotidiano, 14/9), vale perguntar:
1) Será que aumentar o tempo e/ ou o número de dias na escola é o que realmente fará a diferença?
2) Não seria melhor pensarmos em algo como investir na formação e na conscientização da função do professor?
3)Treinar o professor em questões de gerenciamento do tempo, da relevância de termos a serem abordados em sala de aula e, por que não, no trabalho de ser aquele que motiva, que incentiva os estudantes, para que eles, no horário em que não estiverem na escola, estejam aprendendo de forma autônoma, segura e eficaz?
CÉLIA MARIA PIVA CABRAL SENNA , professora (São Paulo, SP)

 


É preciso estruturar as escolas públicas antes de aumentar a carga horária ou o ano letivo. Se os alunos vão ficar mais tempo na escola, precisarão de mais refeições, mais funcionários para cuidar deles e mais professores.
Há que se evitar que a experiência da escola em tempo integral sofra reveses por falta de estrutura para o correto acolhimento dos alunos. É preciso investir.
Os prédios são os mesmos de tempos atrás, e o número de alunos multiplica-se a cada ano; as reformas limitam-se a pinturas e reparos. Os quadros de funcionários minguam a ponto de ser necessária a terceirização. Em relação aos professores, nem a terceirização garantirá o número necessário de profissionais para suprir a demanda, devido ao histórico desprezo político dispensado aos mestres. Isto dói para quem paga impostos. Existe vida inteligente aqui embaixo!
MAGALI APARECIDA LOVATTO NASCIMENTO , professora (Manduri, SP)

 


Nova CPMF
Em relação às novas incursões do governo federal em relançar outro imposto para salvar a Saúde, proponho à presidente Dilma a seguinte alternativa ética: todos os vereadores, deputados, prefeitos, governadores, ministros, a presidente e demais figuras públicas não poderão utilizar os serviços dos hospitais particulares durante seus mandatos.
Em caso de doenças graves e emergências médicas, por exemplo, ele deverão ser atendidos apenas em hospitais públicos e que sejam de seu Estado de origem. E não poderão, em hipótese alguma, viajar para realizar tratamento médico em outros países.
Acredito que, dessa forma, aparecerão verbas públicas suficientes para nossos hospitais e, certamente, não haverá necessidade de um novo imposto.
FRANCISCO FIORITO (São Paulo, SP)



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