São Paulo, domingo, 20 de março de 2011

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros CARTAS Japão A Folha vem noticiando os problemas dos reatores nucleares no Japão com objetividade e independência, o que não é fácil quando se trata desse assunto. O Brasil precisa tirar lições do que aconteceu no país asiático, mesmo que tenhamos somente poucos reatores em uso. Pergunto se não seria interessante a organização de um debate dos diversos setores a favor e contra o uso da energia nuclear para que fossem mostrados, entre outros dados: qual a capacidade de evacuação das estradas que servem as cidades de Angra dos Reis ou Iperó; se há meios capazes de um transporte rápido para evitar a contaminação radioativa; se há uma força militar preparada para intervir de imediato numa emergência. PAULO AFFONSO LEME MACHADO , professor de direito ambiental e autor do livro "Direito Ambiental Brasileiro" (Piracicaba, SP)   A cidade de Tóquio deveria ser evacuada imediatamente para impedir que a população sofra os catastróficos efeitos da radiação a que está sendo submetida. Todas as usinas nucleares do mundo deveriam ser imediatamente envoltas em um sarcófaco de chumbo e concreto como fizeram em Tchernobil. Um vazamento semelhante nas usinas de Angra dos Reis poderia rapidamente contaminar São Paulo e Rio de Janeiro com radiação. As consequências disso são claramente conhecidas: aumento explosivo nos casos de câncer, bebês deformados etc. Os defensores da energia nuclear, chefiados pelo ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, deveriam se dirigir ao Japão para ensinar aos técnicos japoneses como é que se faz uma usina inexpugnável como a de Angra. MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP) Biombo nos caixas O projeto de lei que o governo Alckmin assinou obrigando os bancos a colocar divisórias nos caixas foi a melhor coisa que o governador fez para garantir a segurança dos clientes. Com a divisória, ficará mais difícil que bandidos disfarçados de clientes observem quem está no caixa. Dessa forma, o crime conhecido como "saidinha de banco" deve acabar. RICARDO L. CARMO (São Paulo, SP)   Viver em São Paulo é morar atrás de grades, em verdadeiras "casas-presídios", andar de carro escondido atrás de vidros pretos e, agora, sacar dinheiro no banco escondido atrás de biombos. E se o ladrão pegar a gente lá, atrás do biombo, a coisa não ficará pior? Até quando teremos de aguentar esse descaso com a segurança? GILBERTO ASSAD (São Paulo, SP) Próximo Texto: O assunto é: Blog da Bethânia Índice | Comunicar Erros

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