São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 2011

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SEMANA DO LEITOR

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Governadores
Trabalhei por alguns anos na seção de contagem de tempo de uma repartição do governo de São Paulo. Naquela época, o tempo mínimo para a solicitação de aposentadoria por tempo de serviço era de 30 anos, que convertidos em dias davam 10.950 dias de trabalho. Pois bem, houve pedidos indeferidos, muitas vezes, por falta de um dia de trabalho. Hoje, vejo políticos obterem aposentadorias após terem ficado apenas dez dias no cargo. Esses casos fazem a gente perceber a "razão" da falta de recursos para investimentos -inclusive para salvar vidas de tragédias como a que atingiu as cidades serranas do Estado do Rio de Janeiro. Que vergonha!
SEBASTIÃO FELICIANO (Taubaté, SP)

TCU
Não é difícil entender por que os políticos brasileiros não têm vergonha em obter verbas indenizatórias em benefício próprio. A reportagem "Ministros do TCU viajam para "casa" com verba oficial" (Poder, 18/1) mostra que aqueles que deveriam fiscalizar os abusos fazem o mesmo.
LUCIANO NOGUEIRA MARMONTEL (Pouso Alegre, MG)

 

Enquanto for mantido o atual critério de escolha dos ministros do TCU (Tribunal de Contas da União), notícias de mau uso do dinheiro público por aqueles que deveriam fiscalizar o uso desse dinheiro serão, infelizmente, recorrentes e cada vez escandalizarão menos. Políticos que perdem eleições e são ligados ao governo ou a caciques e coronéis do Congresso são indicados para o cargo de ministro do TCU como "prêmio de consolação". Muitas vezes o que se vê é colocar a raposa para cuidar do galinheiro.
JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)

Funasa
A presidente Dilma em seu discurso de vitória disse que em seu governo não haveria compromisso com o malfeito e com o desvio do dinheiro público. Após o surgimento do escândalo do desvio de R$ 500 milhões na Funasa ("Desvios na Funasa chegam a R$ 500 milhões, diz AGU", Poder, 17/1), fiquei esperando ansiosamente para ver algum pronunciamento incisivo da presidente, determinando providências enérgicas para apuração dos fatos e punição dos corruptos. Não vi sequer uma manifestação da presidente, ao menos para demonstrar indignação com a roubalheira perpetrada. Quando ocorresse escândalos como esse, o povo brasileiro deveria ir às ruas e exigir cadeia imediata para os ladrões e o sequestro de seus bens para reposição do dinheiro público roubado.
MARTÔNIO RIBEIRO (Ribeirão Preto, SP)



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