São Paulo, domingo, 28 de novembro de 2010

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SEMANA DO LEITOR

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Método educativo
Lendo o texto "Palmada muda filho "gayzinho", declara deputado federal" (Cotidiano, 26/11), fico a pensar se não seria o caso de convocar o nobre deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) para empregar na prática os seus "métodos educativos" nas comunidades do Rio dominadas pelos traficantes e milicianos. Quem sabe não seria uma "arma pedagógica" eficaz para "pacificar as comunidades" que tanto horrorizam a população fluminense.
ROBERTO GONÇALVES SIQUEIRA (São Paulo, SP)

Saúde x festa
A atitude do juiz José Eduardo Vilar Filho de proibir festas com dinheiro público em Fortaleza enquanto não se solucionar o problema de filas para cirurgias ortopédicas em hospitais da cidade (Cotidiano, 26/11) deve ser louvada e imitada em todo o país. Note-se que a proibição não é permanente, mas condicionada. Sabiamente, o juiz nos lembra, mais uma vez, que verbas existem, mas são mal direcionadas.
ANA HELENA C. BELLINE (Campinas, SP)

Trem-bala
O governo federal está fazendo muito alarde em relação a essa história de implantar um trem de alta velocidade no Brasil. Não vejo sentido neste projeto, pois não temos nem trem de passageiros comuns pelo país. Por que não investir estes recursos (R$ 33,1 bilhões) em trens de média velocidade e espalhá-los pelo país, o que beneficiaria milhões de pessoas e aumentaria a segurança no transporte, já que grande parte das rodovias federais está em mau estado de conservação?
Na maioria das vezes, pagamos caro neste país pela vaidade e pela falta de visão estratégica de nossos governantes.
MARCELO VIEIRA MIRANDA
(Espírito Santo do Pinhal, SP)

Revolta da Chibata
Os motins havidos a bordo de quatro navios em novembro de 1910, na Revolta da Chibata, só podem ser memorados como exemplos de erros de todos os envolvidos nos trágicos episódios que se seguiram. Só houve vítimas, como o comandante do encouraçado Minas Gerais, o capitão-de-mar-e-guerra Batista das Neves, que foi decapitado, e o próprio João Cândido, que viveu em desgraça e virou mito. Erraram o Congresso, que anistiou os amotinados antes de um inquérito legal, a Marinha, em manter castigos corporais, o governo, que não cumpriu a anistia, e a imprensa, que mudou de lado -primeiro contra e depois a favor dos rebeldes. Nada a comemorar quando militares em proveito próprio apontam o armamento do Estado contra a população indefesa.
PAULO MARCOS GOMES LUSTOZA, capitão-de-mar-e-guerra reformado (Rio de Janeiro, RJ)


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