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Empresa financiada pelo Google tem o DNA de mais de 300 mil pessoas

BRUNO FÁVERO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A 23andMe, empresa que vende serviços de sequenciamento genético e que já recebeu cerca de US$ 10 milhões do Google, guarda dados dos genes de mais de 300 mil pessoas, segundo seu próprio site (23andme.com).

Aberta em 2006 pelas biólogas Anne Wojcicki --mulher do cofundador do Google Sergey Brin-- e Linda Avey, a companhia oferece o "mapeamento" de genes por US$ 99. Em concorrentes, o serviço pode passar de US$ 1.000.

Quem contrata a empresa recebe, pelo correio, um recipiente para depositar sua saliva. Em seguida, envia-o de volta. Os resultados chegam em até seis semanas.

O exame promete, entre outras coisas, identificar a propensão do indivíduo a uma série de doenças ou até achar parentes desconhecidos pelo mundo.

Recentemente, o procedimento ganhou atenção da imprensa. A atriz Angelina Jolie anunciou ter retirado os seios depois de descobrir, por meio de um exame similar, que tinha grandes chances de desenvolver câncer de mama.

Quando o sistema de vigilância digital da Agência Nacional de Segurança dos EUA foi exposto, a 23andMe foi alvo da desconfiança de usuários do Twitter preocupados com a privacidade de seu patrimônio genético.

À Folha, a empresa disse que só repassa dados com consentimento explícito dos clientes, "a não ser nos casos em que é obrigada por lei".


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