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Apple faz uma revolução discreta no iOS

Mudanças visuais são profundas, mas essência do sistema segue a mesma: fácil de usar e pouco personalizável

As melhores novidades são as que permitem ao usuário ganhar tempo, como a central para fazer ajustes rápidos

Donos desconfiados de iPhones e iPads podem ficar tranquilos: apesar de o iOS 7 representar a maior mudança na história do sistema móvel da Apple, ninguém vai precisar reaprender a usar seus aparelhos.

A Apple eliminou ornamentos exagerados e acrescentou recursos, mas manteve a essência do iOS: um sistema que coloca a facilidade de uso e a estabilidade acima de possibilidades quase infinitas de personalização.

Em outras palavras, a sétima versão do iOS não vai decepcionar quem gosta do sistema por achá-lo simples, nem agradar quem o rejeita por considerá-lo simplório.

Levando em conta que o visual do sistema pouco havia mudado desde o lançamento do primeiro iPhone, há mais de seis anos, até que ele envelheceu bem --ainda que alguns elementos da interface pré-iOS 7, como os degradês azuis no iPhone, hoje pareçam antiquados.

Quem liderou o redesenho do sistema foi Jonathan Ive, vice-presidente sênior de design da Apple, que passou a ser responsável, além do hardware, pelo software dos aparelhos móveis da empresa.

Sua decisão de exterminar do iOS quase todas as imitações de texturas do mundo real, como madeira, couro e linho, foi, de forma geral, bem recebida por especialistas.

Por outro lado, muitos designers ficaram horrorizados com alguns dos novos ícones, como o do navegador de web Safari, e com os tons neon.

Mais importante do que questões estéticas, porém, são as novidades que farão os usuários ganhar tempo.

O iOS provavelmente nunca será tão maleável quanto o Android, mas sua nova versão toma emprestados alguns dos recursos mais úteis do software do Google, como o sistema multitarefa que mostra miniaturas dos apps abertos e a Central de Controle, para fazer ajustes rápidos.

Ligar o Bluetooth, que exigia apertar o botão Home, localizar o ícone das Configurações, tocar nele, selecionar o item Bluetooth e ativar o interruptor virtual, é uma operação que pode ser feita no iOS 7 em dois passos: deslizando o dedo da parte inferior da tela para cima (para abrir a Central de Controle) e pressionando um botão.

Há alguns poucos retrocessos: o ícone da Banca, por exemplo, que mostrava miniaturas das capas das revistas e dos jornais do usuário, ficou estático e bem menos convidativo à leitura. No fim das contas, porém,o saldo do iOS 7 é largamente positivo.


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