Tráfego de dados na nuvem vai crescer 12 vezes até 2015, diz Cisco

Mais da metade (51%) do tráfego mundial de dados em 2014 estará na em servidores conectados à internet. Até 2015 a computação em nuvem vai crescer 12 vezes em comparação com 2010.

As conclusões são da pesquisa Índice Global de Nuvem, da Cisco, divulgada na semana passada.

Na última década, os arquivos digitais começaram a migrar das mídias físicas para a nuvem (servidores conectados à internet), conforme consumidores e empresas buscam acesso sem limites a conteúdo e aplicativos.

De acordo com o estudo da companhia, realizado em 20 servidores ao redor do mundo (incluindo dois no Brasil), o volume de dados que trafegam na nuvem vai quadruplicar entre 2010 e 2015, passando de 130 Ebytes para 1,6 Zbytes.

"A evolução dos serviços de computação em nuvem é motivada pela expectativa de usuários de acessar conteúdo a qualquer momento, de qualquer lugar, com qualquer rede e qualquer aparelho", diz Marcelo Menta, diretor regional de serviços gerenciados e nuvem da Cisco.

A Forrester, empresa de pesquisas focada em tecnologia estima que o mercado global de computação na nuvem atingirá US$ 241 bilhões em 2020, ante US$ 41 bilhões neste ano.

SEGURANÇA

Arquivos armazenados na nuvem podem ser acessados por qualquer dispositivo com acesso à internet -o que quer dizer que dados sensíveis podem ficar ao alcance de criminosos e ameaças virtuais.

"É claro que você precisa de soluções de segurança, mas a computação em nuvem é uma tecnologia dominada. Os benefícios superam os contras. Informações importantes vão pouco a pouco para o ambiente virtual, acompanhando a segurança", diz Menta.