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Análise

Novos domínios na web são como mais placas rodoviárias

STÉPHANE VAN GELDER ESPECIAL PARA A FOLHA

O Google sem dúvida é inovador. Óculos que gravam o que a pessoa vê, carros que se dirigem sozinhos. Todos esperamos que o gigante das buscas na web inove mais.

No entanto, há um ano o Google conseguiu apanhar todo mundo de surpresa ao se tornar um dos mais prolíficos solicitantes dos novos territórios da web conhecidos como domínio de topo genérico (gTLD, sigla em inglês para generic top-level domain).

Mas por que eles são necessários? Pense nos domínios como placas na estrada da informação, que é sinalizada de maneira limitada hoje.

Com o crescimento continuado da web e novas iniciativas como a Internet.org, de Mark Zuckerberg --que quer acrescentar à rede 5 bilhões de novos usuários aos 2,7 bilhões já existentes--, navegar por essa via requererá mais sinais rodoviários.

E se os domínios são as placas rodoviárias da internet, as buscas do Google são seu GPS. E um produtor de GPS ser dono de placas rodoviárias é uma ideia inovadora.

O Google solicitou endereços como.google, claro, mas também combinações mais originais como.love e.baby. A companhia chegou a aproveitar uma nova tecnologia que permitirá o uso de escrita não latina e fez solicitações com ideogramas japoneses.

Placas em estradas são ótimas, mas, como sabe quem tentou dirigir no Japão, conseguir compreendê-las ajuda.

Os próximos 5 bilhões de usuários da internet provavelmente não terão o inglês como língua materna. Usar seus alfabetos, seja o japonês, árabe ou chinês, fará a diferença. O Google entende isso.

Tradução de PAULO MIGLIACCI


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