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Vírus e fragmentação são problemas colaboração para a folhaNo escritório da gigante consultoria Gartner, alguns funcionários usam smartphones corporativos com Android. Eles podem acessar e-mails, navegar pela internet e rodar aplicativos livremente. Mas não têm autorização para entrar no Android Market. O espaço oficial do Google para download de programas é bloqueado. O motivo? Vírus. As pragas infectaram a loja virtual de tal maneira que, segundo a empresa Lookout Security, cem aplicativos tiveram de ser removidos em 2011. Solução paliativa, já que o controle frágil do Google em relação aos programas lançados na base de dados permite que aplicações inúteis e perigosas se espalhem tranquilamente e se percam entre os 10 bilhões de downloads já realizados. A análise é de Roberta Cozza, da Gartner. Esse não é o único problema grave para a continuidade da expansão do Android. A rápida atualização do sistema, por parte do Google, e a indisponibilidade das novas versões em boa parte dos aparelhos criaram um ecossistema fragmentado. Assim, muitos aplicativos recentes não rodam em modelos lançados um ano atrás. "Eu ficaria surpresa se o Google tomasse as rédeas e controlasse a atualização por parte dos fabricantes", afirma Cozza. No entanto, ela acredita que o problema tende a diminuir naturalmente, já que o amadurecimento deve frear o ritmo de atualizações do sistema -e o hardware mais parrudo dos novos smartphones possivelmente estará preparado para as próximas versões. Outra ameaça ao império Android foi a compra da Motorola, que deixou fabricantes parceiros preocupados. A indústria passou a considerar outra alternativa, o Windows Phone. "Mas não será uma coisa reativa. E sim um movimento natural à chegada de um bom concorrente e à aliança do Google com uma empresa específica", conclui Bruno Freitas, analista do IDC Brasil. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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