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Especial Smartphones//iOS

Casamento entre iOS e aparelhos é o trunfo da Apple

Empresa de Steve Jobs obtém resultado coeso por fabricar tanto o sistema operacional quanto o hardware

Com chegada da iTunes Store, Apple amplia atuação no Brasil; preços dos produtos continuam proibitivos

LEONARDO MARTINS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Apesar da importância cada vez maior do software, o bom casamento entre o sistema operacional e o aparelho é fundamental para a estabilidade da plataforma.

Desde que entrou no mercado de smartphones, em 2007, esse é o trunfo da Apple perante a concorrência.

Por ter o poder de desenhar o iOS baseado no hardware feito em suas próprias instalações, a empresa fundada por Steve Jobs criou um software coeso.

Assim, o iOS oferece uma das experiências mais completas quando o assunto é smartphone. Sua interface intuitiva é um chamariz para usuários leigos.

A disposição de ícones, presente desde sua primeira versão, continua. Só que, se em 2007 Steve Jobs apresentou o primeiro iPhone sem uma loja de aplicativos, hoje ela é um dos maiores destaques da plataforma.

Ao usar a base de clientes já estabelecida pela iTunes Store e oferecer bons preços aos desenvolvedores -a empresa fica com 30% do valor de um app vendido-, a Apple criou a maior loja de aplicativos para smartphones.

Hoje são mais de 500 mil aplicativos. Porém nem todos estão disponíveis no Brasil, principalmente na área de jogos (leia mais ao lado).

Por ter uma enorme gama de opções, o iOS é a plataforma com mais opções específicas de aplicativos. Há opções para médicos, engenheiros, músicos etc.

Na última semana, a Apple anunciou a chegada oficial da iTunes Store ao país. Isso significa que além dos apps, usuários do iOS agora podem comprar músicas e assistir a filmes em seus aparelhos.

A última atualização do sistema, o iOS 5, adicionou uma série de recursos cobrados por antigos usuários.

Um sistema de notificação completo foi adicionado, além de melhorias na câmera e no navegador Safari.

FATIA PEQUENA

Apesar de aclamado pela crítica, os iPhones da Apple têm dificuldade de aumentar sua participação no mercado nacional.

Números divulgados pela consultoria Gartner indicam que, no terceiro trimestre de 2011, a empresa teve 11% de participação na venda de smartphones no país. O crescimento em comparação ao mesmo período de 2010 foi de só dois pontos percentuais.

A participação se explica em parte pelo baixo número de aparelhos à venda no mercado -com a chegada do iPhone 4S, agora serão três aparelhos (iPhone 4 e iPhone 3GS continuarão nas lojas).

Mas o fator mais proibitivo continua sendo o preço dos smartphones. Se sistemas como Android oferecem opções mais simples por menos de R$ 500, o iPhone 4S chega ao país por R$ 2.599 na loja oficial da Apple -nas operadoras, o preço pode cair para R$ 1.249 em planos de voz com valor mensal exorbitante.

O preço do aparelho chega a R$ 3.399 em sua versão de 64 Gbytes -R$ 800 a mais do que o tablet mais caro da empresa, o iPad 2 com 64 Gbytes e conexão 3G.

Mesmo as versões mais antigas continuam com valores altos -o iPhone 4 de 8 Gbytes custa R$ 1.799, enquanto o 3GS com o mesmo espaço interno custa R$ 1.199.

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