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Especial Smartphones//Blackberry

BlackBerry tem sistema mais 'sisudo', empresarial

Software é rápido, mas peca pela falta de apps ao usuário comum

Empresa, que voltou seus modelos para o mundo corporativo, perde terreno no mercado internacional

colaboração para a folha

A Research in Motion, que fabrica os outrora incensados BlackBerrys, tem hoje 11% do mercado mundial de sistemas operacionais e 3% quando o assunto é aparelhos vendidos. Atrás de Android, Symbian e iOS, a companhia mostra dificuldades para mudar.

Os números foram revelados pela consultoria Gartner, são referentes ao terceiro trimestre de 2011 e casam com um comunicado da empresa publicado neste mês.

Comparando o terceiro trimestre de 2011 com o mesmo período no ano passado, o lucro líquido da empresa caiu 71%, segundo números divulgados pela própria RIM. Em um ano, com o crescimento dos aparelhos baseados em iOS e Android, as ações da companhia que mantém o BlackBerry caíram 65%.

A tentativa de mudança virá apenas no fim de 2012 com o nome BlackBerry 10, sucessor do BlackBerry 7, atual sistema da empresa. O pulo na numeração (7 para 10) visa passar a impressão de bastante avanço no software.

O BlackBerry OS 7, disponível hoje no mercado, é concorrente direto do iOS 5, do Android e do Windows Phone. Como atrativos, oferece processamento bastante rápido, principalmente na leitura de páginas na web.

Por padrão, os BlackBerrys distribuídos com o sistema contam com poucos softwares, a maior parte sisuda, mais voltada a ambientes empresariais. Faltam aplicativos para o usuário comum, como programas de edição de fotos ou softwares que integrem o conteúdo a redes sociais.

Um ponto positivo do sistema é o reconhecimento de voz. Além de identificar com fidelidade o que é ditado em português, ele pode se adaptar ao sotaque do usuário. Para tanto, basta entrar na opção "Discagem por voz" e repetir alguns exercícios.

Por meio de comandos sonoros, ele compreende facilmente pedidos como "checar meu número de telefone", "ligar" e "cancelar".

Mas o número de comandos é limitado e ligado a serviços de gerenciamento de chamadas. Está longe de ser um Siri, que pode responder, por enquanto só em inglês, até a questões existenciais do usuário.

(SÉRGIO VINÍCIUS)

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