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Para onde vai o mundo

O futuro é dos tablets, dizem analistas, e 2012 deve reforçar essa tendência com modelos de baixo custo; redes sociais terão de se mostrar confiáveis

RAFAEL CAPANEMA
DE SÃO PAULO

Nos próximos três anos, nos EUA, os tablets vão se tornar o principal dispositivo de computação pessoal, superando os PCs tradicionais.

Redes sociais terão um papel ainda mais importante na comunicação, mas um de seus maiores desafios será a credibilidade -51% de seus usuários afirmam que apenas parte ou nada do conteúdo disponível nelas é confiável.

Os dados estão em um relatório que será lançado ainda neste mês pelo Centro para o Futuro Digital, da Universidade do Sul da Califórnia.

As tendências de longo prazo que ele aponta já se desenham nas tradicionais listas de previsões para 2012 na imprensa especializada.

Além de antever o declínio dos laptops em prol dos tablets, Jeffrey Cole, diretor do centro, acredita que computadores de mesa não vão desaparecer, mas ficarão restritos a nichos, com participação de 4% a 6% no mercado.

"O tablet é um gadget muito convidativo", afirma Cole. "É mais conveniente e acessível do que o laptop e muito mais atraente para o uso".

Para que essa tendência se concretize, porém, é fundamental que o preço das maquininhas com tela sensível ao toque diminua -processo acelerado pelo Kindle Fire, da Amazon, que custa US$ 200 nos EUA.

Vivek Wadhwa, pesquisador da Escola de Informação da Universidade de Berkeley, prevê já para este ano uma explosão de tablets básicos abaixo de US$ 100.

Enquanto corre para suprir a demanda por tablets, a indústria ainda aposta no formato de laptop por meio dos esbeltos ultrabooks -vários deles serão apresentados na feira CES, que começa hoje em Las Vegas.

Outra tendência forte para 2012 é a interação com celulares, tablets e outros eletrônicos por comando de voz, na carona do Siri, da Apple, que neste ano deve evoluir, expandir suas funcionalidades e inspirar a concorrência.

NOVA SAFRA

Apesar das previsões incisivas, Cole pondera que boa parte das tecnologias que devem predominar nos próximos cinco anos ainda não é conhecida. Ele lembra que, em 2006, os hoje onipresentes YouTube, Twitter e Facebook ainda eram infantes.

"Meia década atrás, quem pensaria que essas tecnologias nascentes seriam padrão para a comunicação social em 2011? A próxima grande tendência está sendo criada agora por uma nova safra de visionários a ser descoberta."

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