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Raros no Brasil, ultrabooks são aposta da Intel

ALEXANDRE ARAGÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Enquanto os tablets causaram frisson em 2011, este ano pode ser o dos ultrabooks. Pelo menos é o que espera a Intel, criadora do termo -que só pode ser usado para se referir a PCs que sigam critérios estabelecidos pela empresa.

"Os ultrabooks são mais que só finos e leves", diz Denise Pereira, gerente de marketing da empresa.

Segundo a Intel, um ultrabook deve ter até 21 mm de espessura, menos de 1,4 kg e memória SSD, que permite uma inicialização mais rápida. Critérios como preço (até US$ 1.000) servem apenas aos EUA.

A expectativa é a de que entre 30 e 50 modelos sejam lançados na CES, maior feira de eletrônicos dos EUA, a partir de hoje, em Las Vegas.

"As vendas de ultrabooks crescerão conforme a quantidade de modelos aumentar", diz Shawn DuBravac, diretor da CEA, que organiza o evento.

NO BRASIL

Os principais modelos já disponíveis no Brasil são da Acer (Aspire S3, de R$ 2.799 a R$ 3.599) e da Asus. HP, Lenovo e Positivo prometem lançamentos para o primeiro semestre e devem aumentar a concorrência.

Primeiro ultrafino do mercado, o MacBook Air, da Apple, é ao mesmo tempo a inspiração e a maior pedra no sapato dos ultrabooks -tem preços de R$ 2.999 a mais de R$ 5.000.

"Existe um esforço da Intel para emplacar o termo [ultrabook]", diz Luciano Crippa, gerente de pesquisas da IDC. "Mas continuam sendo notebooks."

Para ele, os modelos devem dominar o mercado brasileiro entre 2014 e 2015 -a Intel espera que os modelos tenham 40% do mercado global neste ano.

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