2012 em jogo

PlayStation 4? Xbox 720? Em 2012, espera-se que Sony e Microsoft finalmente comecem a revelar como será a próxima geração de consoles. O cenário mais provável para isso é a E3, maior feira de games do mundo (que acontece em junho nos EUA).

Seria o início da "despedida" dos atuais aparelhos -mas um adeus cheio de superproduções.

Como já se tornou comum na indústria dos videogames, os principais lançamentos de 2012 são continuações de grandes hits. Exemplos disso são "BioShock Infinite" e "Mass Effect 3", que encerrarão trilogias nascidas justamente na atual geração de consoles: PS3 e Xbox 360.

Velhos conhecidos, sumidos há um tempão, retornam às telas: o noir "Max Payne 3", ausente desde 2003, terá tiroteios ambientados na cidade de São Paulo, e "Diablo 3", RPG de ação cuja última versão é de 2000, estará disponível para PC, mas pode aparecer em outras plataformas. A Blizzard, produtora do jogo, estuda lançar versões para os consoles.

A musa Lara Croft também volta em 2012, com a aventura intitulada simplesmente "Tomb Raider", que colocará a heroína lutando pela sobrevivência.

Fora os conhecidos, há espaço para franquias inéditas, como "Kingdoms of Amalur: Reckoning", um RPG de mundo aberto que está sendo concebido por um time conceituado, do roteiro à arte.

DUAS TELAS

Se Microsoft e Sony ainda escondem o que têm na manga para seus próximos consoles, a Nintendo já abriu o jogo: com um controle que lembra um tablet e gráficos em HD, o Wii U chega no segundo semestre de 2012 e quer mostrar que, em matéria de videogame, duas telas são melhores do que uma.

A maior inovação do console está no controle, que possui uma tela de 4,5 cm de altura por 26,6 cm de largura.

É tamanho suficiente para, durante o jogo, desligar a televisão e continuar a partida no próprio joystick, como se fosse um portátil.

Já disponível no Japão, o PlayStation Vita, novo portátil da Sony, chega deste lado do mundo em 15 de fevereiro -e o Brasil deve estar incluído nesse lançamento.

Se a máquina da Sony não traz uma característica tão inovadora quanto o 3D de seu concorrente (o Nintendo 3DS), ao menos aposta em um robusto conjunto de apetrechos high-tech.

O Vita é capaz de gerar gráficos muito acima da média dos demais portáteis, a ponto de gerar comparações com o PlayStation 3.

Os controles merecem menção à parte: a tela e duas superfícies na traseira são sensíveis ao toque, o que muda o jeito de jogar na máquina. A bateria, porém, é o ponto fraco: dura só cinco horas.