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Upgrade na C@mpus Party

Feira de tecnologia e inovação, que começa hoje em São Paulo, chega renovada à sua 5ª edição

RAFAEL CAPANEMA
DE SÃO PAULO

Reformulada e em novo palco, começa hoje e vai até domingo a quinta edição brasileira da Campus Party, no pavilhão de exposições do Anhembi, em São Paulo.

Neste ano, a organização do evento, que diz ser "o maior acontecimento de tecnologia, inovação, ciência, entretenimento e cultura digital do mundo", tomou medidas para tentar amenizar problemas estruturais que atrapalharam as edições anteriores, como filas longas, interrupções de energia e falhas no acesso à internet.

Os 7.000 inscritos (500 a mais do que em 2011) e os esperados 200 mil visitantes da zona livre de exposição devem ficar mais à vontade na área de 76 mil m² do Anhembi -exatamente o dobro do Centro de Exposições Imigrantes, que abrigou a feira nos últimos três anos.

A velocidade da conexão ultrarrápida à internet, um dos maiores apelos do evento, também aumentou: será de 20 gigabits por segundo, o dobro do ano anterior.

Neste ano, quase 70% dos participantes optaram por receber crachás em casa, o que deve reduzir as filas no início do evento, que duraram até seis horas em anos passados.

Para evitar quedas de energia, a Campus Party contará com uma "uma quantidade enorme de geradores", segundo o diretor-geral do evento, Mario Teza.

Neste ano, os convidados não são tão conhecidos do grande público como personalidades de edições anteriores -Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, e Steve Wozniak, cofundador da Apple, já passaram pelo evento.

Entre os principais nomes de 2012 estão o americano Michio Kaku, um dos principais físicos da atualidade, e o indiano Sugata Mitra, referência nos estudos sobre o uso da tecnologia na educação.

Computação em nuvem, mobilidade e gamificação do cotidiano devem ser os três grandes temas em pauta, diz Teza. "A Campus é multifacetada. Não podemos prever o que vai bombar, mas apostamos nessas três linhas."

Uma das novidades desta edição é a "construção colaborativa do conteúdo pelos campuseiros", afirma Teza.

Neste ano, eles puderam sugerir palestrantes e temas por meio de uma ferramenta oferecida pela organização.

"O público é muito participativo, o que é da natureza da internet", diz Teza. "As pessoas não querem só receber, querem interagir com o evento, que, afinal, é delas."

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