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Sem alarde, Facebook muda regras, e usuários reclamam Rede social diz que alterações recentes servem para melhorar a experiência Entre as modificações, está a troca do e-mail de contato dos usuários, para um endereço do próprio Facebook LEONARDO LUÍSCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA É usuário do Facebook? Ficou irritado com algumas das recentes mudanças na rede? É para o seu bem, diz a empresa, sobre as alterações realizadas sem muito alarde. A última, ocorrida na semana passada, foi uma mudança no e-mail de contato no perfil do usuário. Quem exibia endereço que não um do próprio Facebook passou forçadamente a ostentar um e-mail "@facebook.com" -em alguns casos, com nome de usuário escolhido automaticamente pelo site. Nessa e em outras situações, o Facebook justifica as alterações como uma contribuição para a experiência do membro da rede social. Sobre a troca de e-mail, a empresa diz, via porta-voz, que queria "dar consistência" ao usuário e poupá-lo de migrar de um serviço a outro enquanto fala com amigos. É possível reverter a mudança -o que não evitou a irritação de quem teve dados modificados. "Ditadura no Facebook?", postou um usuário do Twitter. "Que palhaçada, hein!", disse outro. Ao "Wall Street Journal", uma porta-voz afirmou que o Facebook "provavelmente devia ter explicado melhor" a mudança aos usuários. Em abril, a empresa informara apenas que o endereço para acessar a linha do tempo seria o mesmo do e-mail do usuário no Facebook, sem esclarecer como isso ocorreria. Outra modificação recente também foi respaldada por um discurso de boas intenções: "Para ajudar as pessoas a encontrar novas páginas, eventos e outros dados interessantes, os usuários agora podem ver postagens de uma página que o amigo curtiu", anunciou a empresa. Mas a novidade gerou confusão: no exemplo do infográfico acima, um usuário que curtira a página do site de notícias "The Huffington Post" viu seu nome vinculado a uma reportagem, publicada no veículo, sobre uma pesquisa que traçava o perfil dos homens que mais traem. Há poucos dias, o Facebook ativou um recurso que permitia localizar usuários fisicamente próximos, gerando questionamentos sobre invasão de privacidade. "Facebook, seu malvado", disse uma usuária do Twitter. A empresa afirmou que se tratava de um teste interno e tirou o serviço do ar. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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