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Rede japonesa de games quer ganhar espaço

DO ENVIADO A SAN FRANCISCO

Você provavelmente não conhece a rede social de games chamada Gree. Também é difícil que você tenha ouvido falar de Yoshikazu Tanaka, o bilionário fundador do serviço, conhecido lá fora como o "Zuckerberg japonês".

Mas isso pode mudar em breve: a empresa lançou em março deste ano o "Zombie Jombie", seu primeiro jogo voltado para o ocidente, por meio de seu estúdio em San Francisco.

As ações serão intensificadas no segundo semestre: o Gree prepara uma campanha publicitária de US$ 50 milhões para lançar o serviço do lado de cá.

Para comparação: US$ 50 milhões é o que a Sony investiu para promover o console portátil PlayStation Vita no ano passado.

Um dos principais trunfos da rede é a parceria com gigantes do mundo dos videogames, como Ubisoft e Capcom -com quem desenvolve uma versão da franquia "Resident Evil", focada em combates on-line entre jogadores.

Presente na feira de games E3, que aconteceu no início do mês passado em Los Angeles, o Gree também já confirmou presença na Gamescom (maior feira do setor da Europa) e pretende bancar um evento próprio.

Atualmente o Gree se encontra em beta (versão de testes) aberto. Experimente em gree-corp.com.

IRMÃS GÊMEAS

Além do tema, Zynga e Gree compartilham números semelhantes: ambas foram fundadas em 2007 e atingiram US$ 1 bilhão de receita no ano passado.

O Gree é a maior rede social do Japão e conta com mais de 60 jogos. Dá para acessar o serviço pelo PC, celulares simples e smartphones (iOS e Android).

Já a Zynga tem cerca de 50 games e promete que sua rede poderá ser acessada de dispositivos móveis e do Facebook, além do próprio site.

O número de usuários também é próximo: a Gree tem 230 milhões, e a Zynga conta com 290 milhões. Ambas esperam um aumento de jogadores nos próximos meses.

(AO)

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