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Teste Folha

Sony NEX-7 se destaca entre semiprofissionais

Modelo é o melhor entre as quatro câmeras com sistema "mirrorless" recém-lançadas no Brasil

YURI GONZAGA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Atrair o fotógrafo amador que quer mais recursos que os oferecidos por câmeras de smartphones e máquinas digitais ultracompactas. E que está disposto a gastar mais.

Esses parecem ser os objetivos dos fabricantes com as chamadas "mirrorless", câmeras semiprofissionais com lentes intercambiáveis e sem o espelho das profissionais (conhecidas como "reflex").

Uma nova leva dessas máquinas acaba de chegar ao mercado brasileiro. Apesar de diferirem significativamente em recursos, esses quatro modelos são dotados de sensores maiores, muito mais competentes em fotografar com pouca luz que os de compactas e smartphones.

Custando salgados R$ 5.499, a Sony NEX-7 leva os louros. Seu corpo é maior que o da média, o que dá espaço para uma ampla gama de comandos personalizáveis, sempre ao alcance dos dedos, além de uma tela articulada que permite fotografar mantendo a câmera acima ou abaixo da cabeça.

Mas o bom mesmo dessa Sony é sua velocidade de autofoco, bem superior à das rivais. A objetiva que a acompanha, dotada de um competente sistema de estabilização, focaliza o objeto enquadrado em velocidade espantosa, tanto ao fazer fotos quanto durante filmagem.

PREÇO CAMPEÃO

Com tamanho notadamente menor que o das rivais, a Panasonic Lumix GF5 é a melhor no custo-benefício. Por R$ 2.999, a máquina não é tão ligeira quanto a da Sony (ou tão bonita quanto a Fujifilm X-Pro1), mas também faz vídeos (em alta resolução de 1.080p) e fotos plenamente utilizáveis mesmo com ISO 3.200 -taxa de sensibilidade que aproveita melhor a luz, mas que gera forte granulação em câmeras compactas.

Uma pena ter de dar mais de um toque na tela tátil ou nos botões da GF5 para mudar o modo de exposição ou, no modo manual, alternar entre o controle do obturador e o de abertura, funções vitais que poderiam ser acessadas mais facilmente. O usuário da Nikon V1 (R$ 4.799) sofre do mesmo problema ao tentar alterar o valor do ISO.

METAL PESADO

As câmeras da Nikon, da Sony e da Fuji têm chassi feito com liga de magnésio -o que lhes concede aspecto robusto e promete mais resistência a quedas e riscos.

Só o design da Fuji X-Pro1, contudo, passa a sensação de segurar um dispositivo bélico. Grandalhona e muito bem construída, a câmera também chama a atenção por conta do visor ocular híbrido -que permite alternar entre o modo analógico e o digital- e pelo preço estratosférico: R$ 7.999 sem as lentes, que custam entre R$ 2.499 e R$ 3.000.

Também elegante, a Nikon V1 tem modo de vídeos em câmera lenta, mas peca por não ter flash embutido.

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