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Crítica games

'XCom' faz ótima mistura de RPG e estratégia

De um estilo raro em jogos de Xbox e PlayStation, 'Enemy Unknown' recria a série tática espacial lançada em 1994

Divulgação
Fireaxis/2K Games
Fireaxis/2K Games

ALEXANDRE ORRICO
DE SÃO PAULO

Em meio à grande quantidade de lançamentos típica de fim de ano, o game "XCom: Enemy Unknown", previsto para chegar no país na semana do dia 21 pela produtora 2K Games, merece atenção.

É verdade que, para quem não conhece a série "XCom", criada em 1994, o mote "exércitos de vários países une forças para deter uma invasão alien" pode soar batido e até desinteressante.

Mas, apesar do enredo meio genérico, usado em "Mass Effect", "Gears of Wars" e dezenas de outros títulos, o jogo tem um estilo único, que combina elementos de estratégia e RPG.

Jogadores de Xbox 360 e PS 3, em especial, devem comemorar, uma vez que jogos que foquem o planejamento tático e os passos calculados são raridade em um universo dominado por aventura, corrida e futebol.

A ação se dá por turnos, como em jogos de RPG. Você tem uma visão aérea do campo de batalha e controla um soldado por vez, que executa um número limitado de ações, como atirar, recarregar, ajudar um amigo e andar pelo cenário.

Cada soldado tem características únicas, que podem ser melhoradas com a experiência adquirida nos combates. As armas também mudam de um personagem para outro e podem ser atualizadas conforme o grupo captura aparatos alienígenas.

Se alguém for baleado no fogo cruzado, ficará fora de ação por uma quantidade de dias equivalente à gravidade do ferimento. Soldados assassinados não têm vidas extras: em "Enemy Unknown", a morte é permanente e responsabilidade do jogador, no caso, o comandante.

DIPLOMACIA

Como em qualquer guerra, parte importante do caminho para a vitória é trilhado longe das trincheiras.

No papel de comandante das tropas terráqueas, o jogador deve escolher quais países terão prioridade -se os EUA e a China emitem um pedido de ajuda ao mesmo tempo, por exemplo, o país que for deixado por último pode cortar recursos ou até mesmo abandonar a aliança militar.

Além do traquejo diplomático, o comandante também deve definir o que priorizar em pesquisas científicas feitas com armamento alienígenas e corpos extraterrestres capturados.

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