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Falta de padrões técnicos impede unificação de acervos brasileiros
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Manter um arquivo digital
funcionando, com uma interface agradável e um sistema
de busca eficiente, não é uma
tarefa fácil.
Ao restaurar um prédio
histórico, há normas técnicas
a serem respeitadas. Há também órgãos que regulamentam e fiscalizam as obras.
Mas não há nada parecido
para a digitalização e preservação de acervos históricos.
"E se formos digitalizar o
acervo das cidades históricas
de Minas Gerais, qual o padrão? JPEG, GIF ou TIFF?
Que plataforma usar? Os esquemas de marcar dados e
catalogar são sensíveis e importantes", diz Pedro Puntoni, diretor da Brasiliana USP.
Puntoni afirma que, se
houvesse padrões técnicos
comuns e bases de dados
compatíveis, poderiam-se
reunir diferentes acervos culturais e bibliotecas num único sistema de pesquisa.
Por exemplo, ao pesquisar
sobre os padres jesuítas no
Brasil, um sistema unificado
traria material do Pátio do
Colégio, em São Paulo, e do
arquivo histórico municipal
de Salvador, entre outros.
Em abril, no primeiro Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais (culturadigital.br/simposioacervosdigitais),
empresas e entidades civis e
governamentais discutiram e
esboçaram uma primeira
proposta de política pública
para o tema.
(DBN)
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