São Paulo, quarta-feira, 01 de setembro de 2010

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Falta de padrões técnicos impede unificação de acervos brasileiros

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Manter um arquivo digital funcionando, com uma interface agradável e um sistema de busca eficiente, não é uma tarefa fácil.
Ao restaurar um prédio histórico, há normas técnicas a serem respeitadas. Há também órgãos que regulamentam e fiscalizam as obras.
Mas não há nada parecido para a digitalização e preservação de acervos históricos.
"E se formos digitalizar o acervo das cidades históricas de Minas Gerais, qual o padrão? JPEG, GIF ou TIFF? Que plataforma usar? Os esquemas de marcar dados e catalogar são sensíveis e importantes", diz Pedro Puntoni, diretor da Brasiliana USP.
Puntoni afirma que, se houvesse padrões técnicos comuns e bases de dados compatíveis, poderiam-se reunir diferentes acervos culturais e bibliotecas num único sistema de pesquisa.
Por exemplo, ao pesquisar sobre os padres jesuítas no Brasil, um sistema unificado traria material do Pátio do Colégio, em São Paulo, e do arquivo histórico municipal de Salvador, entre outros.
Em abril, no primeiro Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais (culturadigital.br/simposioacervosdigitais), empresas e entidades civis e governamentais discutiram e esboçaram uma primeira proposta de política pública para o tema. (DBN)


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