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Alemães criam "e-identidade" única para web
MARINA LANG
DE SÃO PAULO
Enquanto o Facebook e o
Google duelam pelos dados
dos usuários na internet, a
Alemanha criou um mecanismo que permite armazenar essas informações em
microchips, naquilo que batizou de "e-IDs" (uma espécie de "e-identidades", em
sentido aproximado).
As "e-IDs" permitem a
identificação e a assinatura
de documentos on-line. A
ideia, de acordo com o governo alemão, é aumentar o
nível de segurança nos
meandros da internet.
DESCONFIANÇA
Há receios, entretanto, de
que essas identidades digitais (cuja capacidade de armazenamento engloba local de nascimento, endereço e impressões digitais) facilitem o roubo de dados
dos usuários.
Autoridades atribuem o
temor ao passado nazista
alemão -a Gestapo, polícia
secreta hitlerista, entabulava dados minuciosos de cidadãos.
Ainda que 44% da população alemã duvide do sistema de "e-IDs", elas se tornam um instrumento alternativo aos sistemas provedores de identidade do Google e do Facebook, diz a revista britânica "The Economist", cuja aposta vai além:
a publicação diz que o Reino Unido deve adotar forma
similar de identificação do
usuário.
INDEPENDENTE
Quem se aborreceu com a
nova querela entre Facebook e Google e acha que
precisa de mais privacidade
tem a opção de usar uma
identidade independente
na internet.
Com código aberto, o
OpenID (openid.net) permite que o usuário acesse
múltiplos perfis a partir de
uma única conta. É possível
controlar a quantidade de
informação disponível para
compartilhar com sites e
serviços.
O controle é feito pelo
provedor (única plataforma
que obtém a senha), que envia e confirma a identidade
do internauta aos sites que
ele deseja acessar, sem distribuí-la entre eles.
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