São Paulo, quarta-feira, 04 de maio de 2011

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São tantas EMOÇÕES

Empresas e pesquisadores buscam maneiras de captar, usar e interpretar os sentimentos dos usuários que navegam na internet

AMANDA DEMETRIO
DE SÃO PAULO

Quem se importa com os seus sentimentos? Aparentemente, muita gente. Cientistas e empresas estão desenvolvendo e testando métodos de captar, entender, interpretar e usar o que você sente enquanto navega na internet.
São estudos como o desenvolvido por Rosalind Picard, que participa de um grupo de pesquisas que criou um sistema que detecta os sorrisos de quem assiste a um vídeo no YouTube --já é possível testá-lo, inclusive. A ideia, segundo ela, é usá-lo para dar sugestões de filmes ou programas de TV compatíveis com os gostos do usuário.
Picard também conta que sonha em desenvolver uma espécie de banco de dados on-line de expressões faciais humanas. Ele poderia ser usado para ajudar pessoas com autismo para entender as emoções das pessoas com quem estão conversando.
Em Washington, pesquisadores estão indo direto à fonte de todas as emoções --o cérebro. Um grupo da Universidade de Washington desenvolveu um método que permite que o computador interprete os comandos do cérebro para funcionar --sem a necessidade de levar a mão ao mouse.
Na Califórnia, a detecção dos impulsos do cérebro também são estudadas e estão fazendo telas sensíveis ao toque soarem ultrapassadas. Em uma pesquisa da Universidade da Califórnia, estudiosos desenvolveram um método que permite discar números de telefone ao simplesmente olhar aos algarismos.
Mas não é preciso esperar que essas pesquisas de ponta cheguem ao seu computador. Já estão disponíveis sites e aplicativos que usam o estado emocional dos usuários para sugerir músicas e vídeos adequados. Há também serviços que sintonizam os sentimentos dos usuários a imagens, vídeos e músicas, tudo ao mesmo tempo, criando uma experiência que serve como uma luva às emoções de quem os acessa.
Os ódios e amores da vida de cada um também são largamente expressada em redes sociais como o Twitter e o Facebook. Por isso, também há como mapear o sentimento da web nessas instâncias.
Nesta edição, leia entrevistas com pesquisadores de ponta na área de detecção de sentimentos e de interpretação dos impulsos dados por meio do cérebro humano. Conheça dicas de serviço que lhe fazem sugestões de músicas e filmes a partir dos seus sentimentos e saiba como testar o sistema que rastreia a quantidade de sorrisos que você dá ao assistir a vídeos do YouTube.


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