THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Será que agora vai? Sonic Generations, previsto para chegar a PlayStation 3 e Xbox 360 em 2011, tenta devolver ao ouriço azul a popularidade dos áureos anos 1990. Desde então, a Sega mais pisou na bola do que acertou ao tentar inovar a série. Desta vez, ela tenta uma mescla entre o clássico e o novo.
Em comemoração aos 20 anos da série, Sonic Generations reúne o Sonic atual e o ouriço do passado, mais "gordinho", cada um em seu estilo característico. Ou seja, para o "velho" Sonic, o jogo investe na fórmula 2D, com muitas plataformas; para o personagem contemporâneo, os gráficos são tridimensionais e as pistas, insanas.
Existe até uma trama para explicar a presença dos dois Sonic: ambos precisam se unir quando uma misteriosa ameaça abre um buraco no espaço tempo do universo. Somente os dois podem descobrir quem está por trás dessa história e salvar o mundo.
Para não incorrer nos mesmos erros do passado, a Sega trabalha em sistemas de controle diferentes para cada estilo de jogo. Quem jogar as fases em 2D, por exemplo, vai notar que os comandos são bastante parecidos com o do velho e bom Mega Drive. Em suma, o tom de nostalgia, com a velocidade do personagem, plataformas e saltos acrobáticos dará o tom da brincadeira.
Nas fases 3D, quando o personagem ganhou olhos verdes e um corpo, digamos assim, mais atlético, o esquema de jogo lembra os recentes episódios da série. Nesses casos, o protagonista pode usar golpes especiais para derrotar os inimigos, além de percorrer trechos repletos de piruetas e outros obstáculos.
Para os nostálgicos fãs de Sonic, uma atração à parte será as referências aos antigos episódios do game.


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