São Paulo, quarta-feira, 08 de junho de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Com nuvem, Apple avança em direção à era pós-PC iCloud guarda informações em servidores e atualiza dispositivos ligados a ele Sucesso do iPhone e do iPad inaugurou novas plataformas e necessidade de manter dados sincronizados EMERSON KIMURA ENVIADO ESPECIAL A SAN FRANCISCO A Apple deu mais um passo na direção de uma era pós-PC, na qual o computador pessoal deixa de ser o centro da vida digital dos usuários finais para tornar-se apenas mais um entre tantos aparelhos à disposição deles. Na segunda-feira, a empresa apresentou o iCloud, um serviço que armazena dados dos usuários em redes de servidores on-line (a nuvem) e atualiza os dispositivos conectados a ele. Assim, é possível tirar uma foto com o iPhone e vê-la no iPad --a imagem irá do iPhone para a nuvem e desta para outros aparelhos, incluindo o iPad. A mesma lógica serve para contatos, agenda, aplicativos, documentos e música. Após gerados ou atualizados em um dispositivo, os dados são automaticamente armazenados no iCloud, de onde seguem para os outros aparelhos. Com isso, o centro da vida digital passa a ser a nuvem --é nela que os dispositivos buscarão os dados mais atualizados, e não mais no computador pessoal do usuário. E tudo de maneira automática. O sucesso do iPod, do iPhone e do iPad consolidou novas plataformas --e levou aos usuários a necessidade de manter dados sincronizados entre elas. O iCloud oferecerá certa compatibilidade com Mac e PC, mas, em plataformas móveis, funcionará apenas com aparelhos com sistema iOS, da própria Apple. Durante a apresentação do iTunes in the Cloud --que permite baixar em múltiplos aparelhos músicas compradas pela iTunes Store--, Steve Jobs mirou a Amazon e o Google. Uma tabela dizia que os rivais não oferecem nada equivalente ao iTunes Match --que identifica as músicas armazenadas nos aparelhos e disponibiliza-as na nuvem, sem necessidade de fazer upload. Ela ainda informava o aplicativo para PC e Mac oferecido por cada serviço: iTunes (Apple) e web (Amazon e Google). A Apple faz isso soar vantajoso. Aí entra outra diferença significativa entre a oferta dela e as da concorrência: aparentemente, para usar os dados no iCloud, é necessário usar um aplicativo instalado no aparelho e fazer o download dos dados no aparelho. No caso das músicas, além de instalar o iTunes, o usuário precisa fazer o download delas. Os serviços da Amazon e do Google funcionam pelo navegador e via streaming, isto é, sem precisar baixar as músicas por inteiro. A atualização automática de documentos no iCloud dependerá do aplicativo utilizado para editá-los. No Google Docs, basta usar o navegador. Ou seja, enquanto a Apple investe na nuvem para armazenar dados acessados por aplicativos instalados em seus aparelhos, o Google aposta nela para armazenar dados acessados por aplicativos instalados na própria nuvem. O jornalista EMERSON KIMURA viajou a convite da Intel Texto Anterior: Teste USP: Sistema de som ultrafino tem boa qualidade de áudio Próximo Texto: Frase Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |