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Apple serve de referência para marcas concorrentes
DE SÃO PAULO
O crescente número de
anúncios de tablets evidencia mais um acerto da Apple.
Assim como ocorreu com o
iPod e o iPhone, empresas
concorrentes preparam produtos que, ao mesmo tempo,
tentam diferenciar-se e copiar características do iPad.
O tablet da Apple foi lançado com chip A4 e sistema
operacional iOS, usados no
iPhone (e no iPod touch). Essas escolhas resultaram em
um aparelho com boa portabilidade -fino, leve e com razoável duração de bateria- e
compatível com aplicativos
desenvolvidos especificamente para dispositivos móveis e interface de toque.
Os concorrentes seguem
por vias semelhantes, e os
novos tablets da Samsung e
da Toshiba são bons exemplos disso -ambos têm chip
com arquitetura ARM e sistema operacional Android, comuns em smartphones.
Além disso, investem em
diferenciais -como outros
tamanhos, mais memória,
chips mais potentes ou portas adicionais, além do suporte ao Adobe Flash Player.
A história mostra que esse
tipo de ação, porém, não garante o sucesso. O iPod e o
iPhone tiveram concorrentes
com vantagens técnicas, mas
demorou para surgir um produto que oferecesse uma experiência de uso à altura da
dos aparelhos da Apple.
A consultoria iSuppli acredita que isso vai se repetir e
prevê que neste ano o iPad terá 74,1% do mercado de tablets, fatia que que deve diminuir para 70,4% em 2011 e
61,7% em 2012.
A Apple, claro, não ficará
parada. Rumores dizem que
ela prepara um iPad com tela
de sete polegadas, e versões
futuras certamente preencherão lacunas como a falta
de câmera.
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